Guarulhos adota tecnologia avançada no monitoramento de arboviroses

Foto: Divulgação/PMG
- PUBLICIDADE -

A Secretaria da Saúde de Guarulhos adotou uma nova abordagem tecnológica para monitorar as arboviroses no município. Desde o início da semana, agentes de combate às endemias estão instalando 384 armadilhas (Mosquitrap) em pontos estratégicos das quatro regiões de saúde da cidade (Centro, Cantareira, São João / Bonsucesso e Pimentas / Cumbica).

A tecnologia central desse novo método é o Monitoramento Integrado do Aedes (MI-Aedes), que possibilita o acompanhamento das fêmeas grávidas do Aedes aegypti por meio de captura. A chefe do Centro de Controle Zoonoses, Karen Avilez, explica que isso proporciona ao município uma visão semanal da situação epidemiológica do Aedes no município. “Junto aos índices de infestação podemos detectar os tipos de vírus e antecipar os resultados da circulação da dengue, do zika vírus e da chikungunya, otimizando as ações de controle vetorial no município”.

Ao longo do mês de novembro, 12 agentes de combate às endemias, dois técnicos e gestores foram treinados para a implementação e o monitoramento dessa nova tecnologia.

Áreas prioritárias para a intervenção

Região 1 (Centro): Jardim Vila Galvão, Vila Galvão, Jardim Tranquilidade, Gopoúva, Torres Tibagy, Cidade Brasil, Vila Moreira, Jardim Guarulhos, Centro, Vila Hulda, Vila Rute, Vila São Ricardo, Jardim Aida, Vila Maria Tereza, Vila Tijuco, Vila Harmonia e Jardim Imperador.

Região 2 (Cantareira): Taboão, Jardim Taboão, Jardim Sílvia, Vila Barros, Vila São João Batista, Jardim Capri, Jardim Tamassia, Parque Santo Agostinho, Jardim Bela Vista, Jardim Irene, Vila Maricy, Jardim Cocaia e Vila Cocaia.

Região 3 (São João / Bonsucesso): Jardim Presidente Dutra, Cidade Parque São Luiz, Jardim Maria Dirce e Inocoop.

Região 4 (Pimentas/ Cumbica): Jardim Cumbica, Vila Alzira, Parque Industrial Cumbica, Jardim Ansalca, Vila Paraíso e Jardim Giovana.

As áreas foram selecionadas com base em critérios epidemiológicos e indicadores entomológicos, como a Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que permite a análise precisa dos níveis de infestação por larvas do mosquito Aedes aegypti quatro vezes ao ano na cidade.

O secretário da Saúde, Ricardo Rui, destaca a importância do engajamento da população neste momento. “É crucial que as armadilhas colocadas nas residências sejam mantidas, permitindo o acesso dos agentes de combate às endemias para monitorá-las e realizar a manutenção necessária”. Esse apoio da comunidade torna as ações de controle dos mosquitos mais eficazes e contribui para a prevenção contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

- PUBLICIDADE -