O.J. Simpson, um dos jogadores mais famosos da história da National Football League (NFL), a liga de futebol americano, morreu aos 76 anos vítima de câncer, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela família nesta quinta-feira, dia 11, na conta oficial de O.J. nas redes sociais.
“No dia 10 de abril, o nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à sua batalha contra o câncer. Ele estava cercado por seus filhos e netos. Durante este período de transição, a família dele pede que você respeite seus desejos de privacidade e graça”, diz a postagem.
O.J. Simpson começou a carreira no Buffalo Bills (1969-1977) e depois marcou época atuando pelo San Francisco 49ers (1978-1979) Running back de grande velocidade, ele acumulou premiações e recordes e se tornou um dos jogadores de maior sucesso da NFL e se tornou símbolo de sucesso entre a comunidade negra no nos Estados Unidos.
Ele também foi ator e trabalhou em programas de televisão, mas ficou marcado pelo julgamento do assassinato a facadas da ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e seu amigo, Ron Goldman, durante a década de 1990. O caso gerou grande repercussão época e ficou conhecido como o “julgamento do século”, gerando debate sobre racismo no país pelo fato de as vítimas serem brancas. Ele foi inocentado ao fim do processo, mas, em 1997, perdeu uma ação civil de morte por negligência e um tribunal civil o forçou a pagar US$ 33,5 milhões.
Posteriormente, Simpson passou nove anos na prisão depois de ser condenado por roubo e sequestro em outro caso, relacionado a uma disputa sobre memorabília esportiva, e foi solto em 2017. Desde então, ele estava morando em Las Vegas com a família.
A história de O.J. Simpson foi explorada em séries e documentários, como a antologia American Crime Story. O documentário O.J:. Made in America (O.J.: Feito na América) venceu o Oscar de melhor documentário em 2017.