Da Redação
O escritor, editor e executivo da indústria de histórias em quadrinhos americano Stan Lee morreu ontem aos 95 anos. A informação foi divulgada pela sua filha ao site TMZ. Ele chegou a ser levado ao hospital Cedars-Sinai, onde morreu.
Nova-iorquino nascido em 1922, ele foi um dos mais importantes nomes dos quadrinhos por décadas, mas não foi exatamente um quadrinista. Fez história principalmente no nicho dos super-heróis ao escrever argumentos, roteirizar HQs e conceber personagens que viriam a se tornar célebres, como o Homem-Aranha, o Quarteto Fantástico e os X-Men. No entanto, Lee começou a carreira, em 1939, como um mero assistente, sem assumir funções criativas.
Uma de suas primeiras criações foi o Destroyer (não confundir com o Demolidor, que também foi imaginado por Lee em parceria com Bill Everett), em 1941, mas o herói não obteve o sucesso de suas futuras contribuições. Suas principais obras vieram com a renovação dos quadrinhos nos anos 1950 e 1960, justamente quando Stan Lee estava pensando em mudar de carreira e sua esposa sugeriu que ele contasse as histórias que queria, independente de serem adequadas ou não às fórmulas de super-heróis. Esse conselho coincidiu com a intenção da Marvel de renovar seu rol de personagens, e a partir daí vieram os Vingadores originais, o Doutor Estranho, o Quarteto, os X-Men, entre muitos outros heróis exaltados hoje no cinema.
Com a ajuda de Steve Ditko e Jack Kirby, Stan Lee deu início à ideia de um universo compartilhado para as histórias dos heróis da Marvel no início da década de 1960, o que culminou em diversas sagas que envolviam heróis diferentes e serviu de base para o universo cinemático em que habitam os filmes da empresa.
Imagem: Divulgação