Dois pesos e duas medidas
No ano passado, um vereador de Guarulhos entrou na Justiça pleiteando a anulação de uma votação, por conta da aprovação de um substitutivo de autoria da Prefeitura, que de acordo com o Regimento Interno, artigo 186, deveria ser publicado novamente e um novo prazo de 30 dias teria de ser cumprido para que o tema voltasse ao plenário, já que se tratava de legislação ligada ao Código de Posturas. Agora em 2019, um projeto que também versa sobre o mesmo código e de autoria desse mesmo parlamentar, que outrora procurou o Judiciário, foi votado e aprovado a toque de caixa numa sessão extraordinária, sem nova publicação e sem o referido prazo legal. Antes estava errado… agora está “certinho”? Ninguém vai bater nessa estaca? Creio que não! Só os empresários do ramo interessados na aprovação, né?
Em duas frentes
O ex-vereador Toninho Magalhães é hoje o único presidente de partido em nível estadual e municipal da cidade. O antigo comandante do PTC no estado, Ciro Moura, que passa por um problema de saúde, convidou o atual diretor de departamento de assuntos legislativos da Prefeitura de Guarulhos para ocupar tal posição. Toninho Magalhães já era o vice estadual. No passado tivemos uma situação parecida com Roberto Siqueira, no PSL, que ocupou as mesmas posições, mas hoje está em outra sigla fora do comando até o momento.
Sentindo o gostinho
Tanto o primeiro vice-presidente da Câmara, vereador Eduardo Carneiro (PSB), como o segundo vice, Eduardo Barreto (PCdoB), desde o início dos trabalhos legislativos de 2019, já tiveram a oportunidade de comandar a presidência da Casa interinamente por alguns minutos, no lugar do atual presidente Professor Jesus. Apesar da novidade, os dois tiraram de letra a missão e conduziram os trabalhos dentro da normalidade. Pelo que foi observado, tanto Carneiro como Barreto, têm conhecimento e capacidade suficiente para comandar o Legislativo de Guarulhos, no caso de ausência do efetivo.
O céu é o limite?
O vereador Marcelo Seminaldo (PT) já acionou a delegacia de crimes virtuais para saber quem foi o cidadão que soltou dias atrás um balão sem tocha na cidade, que carregava no ar uma bandeira com o seguinte texto: “Ver. Seminaldo – Vagabundo”. A divulgação da foto foi feita via redes sociais e rapidamente viralizou. Será que quem soltou o objeto voador identificado foi o mesmo que fotografou, ou tinha mais gente durante a ação? Qual motivo essa ou essas pessoas teriam para fazer isso contra um vereador petista? O parlamentar está tão irritado que não vai desistir de procurar o autor da manifestação tão fácil assim!