Da Redação
É por meio de uma abordagem criativa que os professores da Escola da Prefeitura de Guarulhos “Izolina Alves David”, localizada no Parque Santo Antônio, estão ensinando matemática para os alunos do Estágio I Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental. De forma interessante, prática e ao mesmo tempo divertida, a equipe vem alcançando excelentes resultados com o projeto Mercadinho do Izolina.
“Em nossa escola, priorizamos a aprendizagem ativa e significativa para os nossos educandos, oportunizando vivências de situações do cotidiano em todos os espaços da unidade”, diz a coordenadora pedagógica Carla Alves Cândido ao explicar que o mercadinho fica localizado em local de fácil acesso, “logo ali no pátio”.
Utilizando produtos recicláveis como latas de leite, garrafas e caixas, entre outros recursos acessíveis, os professores conseguem reconhecer a aplicabilidade do projeto na vida dos alunos que, por sua vez, dão significado ao que aprendem. “Mesmo as crianças menores conhecem o que o dinheiro pode oferecer, muitas ainda não sabem a diferença entre notas e moedas, mas sabem que o dinheiro é utilizado para adquirir produtos e serviços”, ressalta a diretora Patrícia Wasser Freire Silva.
Matemática lúdica
O trabalho do professor com o Mercadinho do Izolina objetiva salientar como as operações matemáticas se apresentam no dia a dia, através da relação com o comércio e a manipulação da moeda.
Para a vice-diretora, Ana Paula Souto Ferreira, ao elaborar e fazer essa relação entre o uso do dinheiro e a necessidade de adquirir alguns produtos para sua sobrevivência e bem-estar, a criatividade e habilidade do aluno são estimuladas para saciar sua curiosidade em lidar com as novas situações. “Os estudantes estabelecem relações de massa, capacidade, cor, forma e tamanho. A partir daí, destaco a grande importância da ação do professor como o provocador da curiosidade e mediador do processo de aprendizagem. As crianças são estimuladas a criar estratégias e hipóteses para conseguir compreender os desafios apresentados. Para além do que está posto e sem limitar as premissas transformadoras da educação, é possível trabalhar com os alunos as questões de relação entre consumo e consumismo, ampliando as discussões para além dos muros da escola”, explica Ana Paula.
Imagem: Divulgação/ PMG