Da Redação
O combate ao tráfico de drogas é um dos focos da segurança pública no Estado de São Paulo. Desde o início do ano, operações com aumento temporário de efetivo são deflagradas com o intuito de aumentar a sensação de segurança da população, retirando drogas e armas das ruas, além de capturar foragidos e coibir a atividade criminosa, reduzindo assim os indicadores criminais em todo o estado.
O Canil da Polícia Militar, unidade subordinada ao Policiamento de Choque, é parte integrante destes procedimentos de segurança. Estas equipes integram os grupos que realizam incursões em locais apontados pela inteligência como prováveis pontos de atividade criminosa vinculada ao tráfico de drogas.
Em 2019, os cães da Polícia Militar têm se destacado nestas operações. Na quarta-feira (07), foram até mesmo homenageados no Palácio dos Bandeirantes, durante a última edição do Policial Nota 10, programa criado pela atual gestão da Secretaria da Segurança Pública, com o objetivo reconhecer e estimular o bom trabalho policial em todo o Estado.
O canil
Além da unidade subordinada ao Choque, a PM conta com mais 26 canis setoriais, totalizando cerca de 360 cães treinados e em atuação. O canil da PM conta com cães farejadores das seguintes raças: pastor alemão, pastor belga malinois, pastor holandês, braco alemão, santo humberto, rottweiler e labrador.
Além da detecção de drogas, os animais atuam também em praças desportivas, na busca de fugitivos em matas e resgate de pessoas perdidas. De acordo com o tenente Fioravante, subcomandante do canil, o uso desses animais para os trabalhos da Polícia Militar é fundamental. “Eles são de extrema importância e muito eficientes na localização de drogas, de artefatos explosivos, busca por pessoa desaparecidas e marginais escondidos em matas, além de extremamente eficazes também em imobilizações, ações de controle e restabelecimento de ordem”, afirma.
Aposentadoria
De acordo com o policial militar, no dia-a-dia, os cães passam por cuidadosa higienização, treinamentos e condicionamento apropriados. Além disso, o serviço operacional prestado por eles não ultrapassa oito horas. Um cão pode servir a Polícia Militar até alcançar oito anos de idade. Depois disso eles são “aposentados” do serviço e são doados. A preferência é que fique com o adestrador ou condutor que permaneceu mais tempo com ele ao longo de sua vida. Se essa possibilidade não se concretizar, então ele é disponibilizado para os demais integrantes do canil que tenham interesse e, por fim, a última alternativa é a doação a algum civil que, comprovadamente, ame os animais e tenha condições de cuidar adequadamente daquele cão.
Imagem: Governo do Estado de São Paulo