Da Redação
Após o reajuste aplicado neste mês nas tarifas de água e esgoto pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o prefeito Guti solicitou à empresa que revisasse a medida, congelando os valores até o final do ano, em detrimento da pandemia do coronavírus que vem sendo enfrentada pelos guarulhenses.
No entanto, em ofício enviado ontem, ao Executivo, o presidente da Sabesp, Benedito Braga, informou não ser possível atender à reivindicação, já que “as tarifas do município são inferiores das demais cidades da região atendidas pela Sabesp”.
Braga explica que o reajuste visa a equiparação da tarifa as das demais cidades da região que, segundo ele, “também passam por dificuldades”. O valor da água cobrado em Guarulhos ainda segue abaixo da capital, onde a tarifa mínima é de R$ 26,18 contra os R$ 24,47 cobrados no município.
A empresa explicou, ainda, que já vem realizando uma série de ações para proteger as camadas mais vulneráveis da população nos municípios, onde atua, como Guarulhos. Braga citou, como exemplo, que “a isenção da cobrança da tarifa social de clientes de baixa renda atinge mais de dois milhões de pessoas, dos quais muitos são guarulhenses”, afirmou.
Esta é a primeira vez que a companhia reajusta as tarifas em Guarulhos desde 2017, quando o prefeito Guti assumiu a administração, época em que o serviço ainda era realizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), cuja concessão foi repassada ao Governo do Estado no final de 2018.