A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) conseguiu na Justiça
uma liminar parcial que determina o porcentual mínimo de operação dos trens
nesta terça-feira, 28, quando deve ocorrer uma greve dos metroviários. A
decisão foi tomada na manhã desta segunda-feira, 27, em audiência de
conciliação entre representantes do sindicato dos trabalhadores e da empresa de
transporte público. Ainda nesta tarde, a categoria vai decidir se mantém ou não
a paralisação.
Segundo a Justiça do Trabalho de São Paulo (TRT-2), o Metrô deve manter o
funcionamento 95% dos serviços no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h30 às
19h30) e 65% nos demais horários. São afetadas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha,
e 15-Prata. O tribunal afirmou que “os porcentuais estabelecidos dizem
respeito à prestação do serviço e não à mão de obra devidamente colocada para
tanto”. Caso a liminar não seja respeitada, a Justiça estabeleceu multa
diária de R$ 150 mil aos trabalhadores e R$ 500 mil à empresa.
Na audiência judicial, o Ministério Público do Trabalho apresentou uma proposta
de acordo temporário, informou o sindicato, pelo qual o acordo coletivo da
categoria com o Metrô voltaria após seis meses, com pagamento dos descontos
salariais anteriores. Porém, a entidade disse que a companhia não aceitou.
Ainda nesta tarde, o sindicato vai discutir o assunto em assembleia e definirá
se mantém ou não a greve.
Metrô de São Paulo consegue liminar para manter operação em dia de greve
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