Precisamos falar sobre o resgate dos valores éticos e morais, dos bons hábitos e da importância de fazer a coisa certa. Mesmo com o advento da pandemia de coronavírus, podemos pensar sobre as nossas novas atitudes no dia a dia.
A dedicação à Pátria e o resgate da história fazem parte de todo esse processo de ‘estudo’. Com a chegada das comemorações da Independência do Brasil, dia 7, vamos incentivar os nossos filhos e netos à leitura e ao conhecimento de um período histórico.
Quando cadete, tinha muitos sonhos e grandes expectativas. A rotina de estudos que eu levava não começava antes do hasteamento da bandeira, acompanhado do Hino Nacional Brasileiro, algo que ao longo do tempo vem se perdendo. Hoje, quando se toca no tema, muita gente distorce, fica desagradada e responde como se esse ato fosse algo ligado à ditadura.
Mas digo que não é. Incutir valores nos jovens é necessário para garantir um cidadão bem formado no futuro. Falo constantemente a respeito disso e sobre a admiração aos símbolos nacionais e ao civismo. Ao longo da minha carreira, estive em muitas palestras para passar exatamente esse sentimento para os jovens em formação.
É difícil compreender que existam pessoas que se envergonhem de expor sua admiração pelo lugar onde vivem. Quando deputado estadual, em falas no plenário, sempre chamava as pessoas à reflexão : quantas estrelas estão na nossa bandeira? Por que o verde e amarelo, azul e branco são cores escolhidas? Essa variação traz uma única mensagem: a de lutar por uma vida melhor, a de brigar pela nação.
Com educação, a pessoa forma opiniões, estando apta para um grande debate ou simplesmente para defender sua ideia, que sim, é saudável: pode ser diferente das demais.
Ter civismo é sentir orgulho da nossa bandeira, é conhecer os fatos do passado e saber ainda o significado dos símbolos nacionais, sem decorar pura e simplesmente. É sentir vontade de atrair melhorias para as famílias que vivem no país.
É buscar a melhor forma de corrigir o que está errado. Não ser indiferente. Nesse 7 dê setembro, deixo aqui meu convite para que todos se aprofundem na história e invistam cada vez mais no futuro. Neste ano, não teremos desfile por conta do coronavírus, mas vamos celebrar a data em nossas casas, ensinando nossos filhos e relembrando a história.
Coronel Alvaro B. Camilo
Secretário Executivo da Polícia Militar de São Paulo