Três
dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) registraram deflação em agosto, informou o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Os recuos ocorreram em Educação (-3,47%),
Vestuário (-0,78%) e Despesas Pessoais (-0,01%).
Em Vestuário, houve quedas nos preços das roupas
masculinas (-0,74%), femininas (-1,23%), infantis (-1,46%) e calçados e
acessórios (-0,55%). As joias e bijuterias subiram 2,32%, acumulando alta de
10,11% no ano de 2020.
Em agosto, houve aumentos em Transportes
(0,82%), Alimentação e Bebidas (0,78%), Habitação (0,36%), Artigos de
residência (0,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50%) e Comunicação (0,67%)
Os preços dos Artigos de Residência subiram pelo
quarto mês seguido, embora tenham desacelerado em relação a junho (1,30%) e
julho (0,90%).
As maiores contribuições foram dos artigos de
TV, som e informática (2,06%), com impacto de 0,02 ponto porcentual sobre o
IPCA, e dos eletrodomésticos e equipamentos (0,93%), com 0,01 ponto porcentual.
Houve novo recuo nos itens de mobiliário (-0,82%).
Em Comunicação, o acesso à internet aumentou
8,51%, com impacto de 0,05 ponto porcentual no índice do mês. A alta deve-se ao
reajuste no valor cobrado pela prestação de serviços de banda larga em uma das
empresas pesquisadas.
Os itens de maior pressão sobre o IPCA em agosto
foram gasolina (0,15p.p.), carnes (0,08p.p.) e acesso à internet (0,05 p.p.).
Entre as regiões, cinco dos 16 locais
pesquisados apresentaram deflação em agosto. O resultado mais baixo foi o do
município de Aracaju (-0,30%), especialmente por conta da queda nos cursos
regulares (-7,27%). A maior taxa foi observada no município de Campo Grande
(1,04%), em função da alta de alguns itens alimentícios, como as carnes (6,28%)
e as frutas (9,54%).
Três dos 9 grupos do IPCA tiveram deflação em agosto, diz IBGE
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