É tempo de cuidar de todos. De ter apreço pelos que estão à nossa volta e de proteger nossas famílias e amigos queridos. Na realidade, sempre foi assim. Mas, agora, em período de pandemia, quando as pessoas estão mais expostas ao vírus, já que estão saindo mais, devemos redobrar os cuidados com a higiene e saúde e sermos solidários com quem precisa.
Neste caso,os idosos, que nem sempre podem sair para fazer as compras e irem às farmácias ou outros compromissos. Sempre é possível colaborar, tendo em vista que muitos não têm parentes que possam contar prontamente.
O Estado, ao retroceder de fase, dá um sinal de alerta de que é necessário cuidado ainda maior. Mesmo diante de tantas recomendações pelos órgãos de saúde, o cenário hoje, retratado diariamente nos noticiários, é de ruas mais cheias e o mais grave de tudo isso: com muitos cidadãos caminhando sem máscaras ou usando a proteção de forma inadequada, colocando a máscara abaixo do queixo ou com o nariz para fora, algo que acaba deixando a pessoa vulnerável. E não é isso: que está próximo também sai prejudicado.
Com a chegada das festas de final de ano, as pessoas naturalmente saem às ruas em busca de lembranças para familiares no Natal e, com isso, aparecem as aglomerações. Não é o momento para cenas assim. Se for necessário sair, é preciso usar a máscara, lavar sempre as mãos com água e sabão e quando isso não for possível utilizar álcool em gel para evitar o coronavírus. As lojas também precisam se adequar, restringindo a entrada de muita gente ao mesmo tempo.
No caso dos jovens, que são os mais flagrados em bares e festas abertas, a mudança de postura é uma tarefa urgente. Não é hora de se aglomerar e fazer grandes eventos.
O vírus está em circulação. O problema disso tudo é que, no retorno aos lares, esses mesmos jovens podem acabar levando o vírus para os pais e avós que estão se protegendo no dia a dia.
Prédios precisam se adequar e buscar novas formas de proteger os moradores. O uso da máscara é obrigatório e no elevador é necessário discernimento. Ninguém vai entrar no elevador cheio e muito menos com pessoas que estiverem sem proteção.
Já vi comunicados de que pessoas da mesma unidade podem usar o mesmo elevador e quando for de unidades diferentes, é recomendável esperar o elevador vazio. Isso tudo vai de acordo com a administração dos prédios.
Os tempos agora são outros. Qualquer forma, a mínima que seja, de proteção, pode salvar vidas e evitar que pessoas adoeçam. É hora de pensarmos no próximo também e como nossas atitudes podem refletir futuramente ou neste momento.
Coronel Alvaro B. Camilo