Guarulhos aguarda a chegada da vacina contra o novo coronavírus para iniciar a imunização, mas enquanto isso não acontece e mesmo depois de iniciada a campanha, o distanciamento social e a adoção das medidas de proteção por parte da população são as melhores formas para conter o avanço da Covid-19 na cidade. Assim como no restante do mundo, o município já enfrenta hospitais próximos da lotação e aumento na média móvel de casos, com 38.374 pessoas infectadas, 1.758 mortes e uma taxa de ocupação de leitos de 88,3% em relação às UTIs e de 72,8% nas enfermarias no momento.
Os dados são do Boletim Epidemiológico semanal divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde nesta sexta-feira (15) e as taxas de ocupação referem-se às vagas dos hospitais públicos da cidade e também aos leitos contratualizados da rede privada pela Prefeitura. Segundo o documento, a pandemia avança em todas as localidades de Guarulhos, sendo que a região central segue liderando em número de infectados, com 11.439 casos confirmados até agora e 520 óbitos.
Nas demais Regiões de Saúde os números também têm aumentado, sendo que na Cantareira são 9.673 casos e 503 mortes, na São João/Bonsucesso há 9.438 infectados e 343 vítimas fatais e na Pimentas/Cumbica são 7.564 pessoas reagentes para Covid-19 e 392 vidas perdidas. Outras 260 notificações que aparecem no boletim desta semana não possuem informações a respeito do endereço dos pacientes.
Da mesma forma como nos boletins anteriores, enquanto o percentual de óbitos aumenta entre os idosos, chegando a 72,47% entre os maiores de 60 anos nesta semana, o número de infectados cresce na população mais jovem, uma vez que 59,9% do total de casos confirmados até agora foram registrados entre adultos de 30 a 59 anos.
Acompanhado do secretário da Saúde em exercício, Michael Rodrigues de Paula, o prefeito Guti esteve nesta quarta-feira (13) no Instituto Butantan, em São Paulo, para conhecer o processo de produção da Coronavac, vacina adquirida pelo Governo do Estado para a imunização contra a Covid-19. Guti disse que a vacinação é a melhor arma para voltarmos a ter uma vida normal, mas enquanto isso os profissionais de saúde alertam que toda cautela é pouca para o enfrentamento da pandemia.