A preocupação com a saúde e o bem-estar das pessoas nunca esteve tão presente no dia a dia empresarial como nos tempos atuais. A pandemia de coronavírus ligou um alerta em empreendedores e colaboradores, além de alterar completamente a rotina de trabalho em todas as empresas brasileiras.
Mas não é apenas a Covid-19 que exige mais de gestores da saúde corporativa. Outras doenças, às vezes silenciosas, também são muito prejudiciais à saúde, como a depressão, o diabetes e as doenças psicológicas, entre outras.
Por tudo isso, é cada vez mais importante o bom uso dos planos de saúde por parte das empresas. Uma pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) evidencia que um plano de saúde é o terceiro maior desejo de consumo dos brasileiros. Afinal, um convênio médico oferece acesso à saúde privada com mais segurança e agilidade, bem como, maior tranquilidade em uma possível emergência.
“Mas não basta ter um plano de saúde. É preciso saber utilizá-lo de forma consciente, fazendo com que os dados de sua utilização se tornem objeto de ações mais efetivas para uma vida mais saudável”, explica o CEO da Corporate Health, Matteo Ritacco.
A empresa – braço do Grupo Ritacco, sediada em Guarulhos – nasceu em 2012 e é especializada no segmento de seguro saúde para empresas de médio e grande porte e tem modelo de gestão de benefícios feito de maneira preventiva e inovadora, utilizando tecnologia para desenvolver estudos personalizados.
“Há oito anos percebemos que não basta levar planos de saúde para os colaboradores das empresas. Vimos que era preciso identificar, através do uso desses planos, qual era a necessidade de atenção à saúde dessa população ou de parte dela. E, assim, oferecer campanhas de orientação e prevenção de acordo com cada necessidade”, afirma Matteo, que iniciou o trabalho com a contratação de profissionais multidisciplinares e, entre 2017 e 2018, mergulhou a empresa em tecnologia de dados e indicadores de saúde corporativa de seus clientes.
Tendência em grandes corporações
Outra pesquisa recente, do LinkedIn – rede social voltada ao mundo corporativo -, mostra que a profissão que mais se desenvolveu no Brasil, durante o surto de Covid-19, foi a do médico especializado, justamente pelo crescente zelo em relação à saúde neste período pandêmico.
Reportagens de dezembro mostram a preocupação de grandes corporações com a saúde de seus colaboradores e a consequente contratação de gestores internos de saúde. Eles, na prática, cumprem função que a Corporate Health já exerce com seus parceiros.
“E nós temos um diferencial, que é o de oferecer às empresas essas soluções personalizadas e diferenciadas na área, sem custos adicionais referentes ao valor mensal do plano de saúde que elas já desembolsam”, aponta Matteo.
Ele explica que a tecnologia da Corporate Health permite a otimização do uso do plano de saúde, evitando o mau uso do convênio, o que gera uma economia de recursos dentro da empresa que contrata o plano de saúde. “Assim nós prevenimos o surgimento ou o agravamento de diversas enfermidades. É a gestão completa de saúde corporativa”.
O especialista citou o exemplo hipotético de uma empresa que possui 200 funcionários, sendo que dez deles sofrem com a diabetes. “Neste caso, podemos realizar ações, campanhas e palestras especificamente a esses colaboradores. E isso é possível porque, com o nosso sistema, conseguimos integrar todas as informações fornecidas pelos trabalhadores ao convênio, o que torna o nosso atendimento muito mais assertivo”, argumentou.
Saúde mental
Segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e divulgada pela Agência Brasil, 80% da população brasileira se tornou mais ansiosa durante a pandemia, o que coloca o país como o mais impactado pela ansiedade em todo o mundo atualmente.
“O suporte psicológico é extremamente importante e a Corporate Health é pioneira no cuidado da saúde mental no meio corporativo, ou seja, estávamos preparados para atuar com excelência antes mesmo da pandemia. Temos um time multidisciplinar empenhado em auxiliar as empresas a manterem a qualidade de vida dos seus colaboradores”, disse Matteo.
A psicóloga Letícia Duarte, que realiza atendimentos a empresas por meio da Corporate Health, afirmou que a diferença de comportamento dos funcionários, antes e depois de serem atendidos, é bastante visível.
“Conseguimos ver a diferença nos trabalhadores, seja por relatos ou por participações mais efetivas, com perguntas e quebras de tabus. Isso é fazer, de fato, a diferença na vida das pessoas”, concluiu a psicóloga.
