Alunos do Peis participam da experiência visual Diálogos no Escuro em São Paulo

Foto: Divulgação/PMG
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A Prefeitura de Guarulhos levou nesta quinta-feira (15) uma turma de alunos com deficiência visual atendidos pelo projeto Práticas Educativas para Inclusão Social (Peis), da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão (SAI), e seus acompanhantes à experiência Diálogos no Escuro, que acontece na União Brasileiro Israelita do Bem Estar Social (Unibes Cultural), em São Paulo. Após a experiência, num local totalmente escuro, a turma participou de uma discussão sobre as impressões da experiência. 

Trata-se de um evento promovido pela empresa alemã Dialogue Social Enterprise TM, que já passou por mais de 40 países e envolve diversidade, inclusão, empatia, conexão e integração. Nela, os participantes entram em ambientes escuros e com o uso da bengala são guiados por pessoas com deficiência visual preparadas para estimular a locomoção no ambiente.

A exposição não dá ênfase à cegueira, mas à importância da compreensão, da empatia e da solidariedade como forma de mudar a mentalidade das pessoas sobre a deficiência e a diversidade, além de aumentar a tolerância com o outro.

A importância da ação foi abordada pela educadora Vanessa Lanzarotto, que também é deficiente visual. “A atividade é importante para a sensibilização das pessoas que não têm deficiência. Elas passam por essa experiência empática e conseguem identificar como é viver totalmente no escuro e que é possível desempenhar muitas tarefas sem a visão, apenas com os demais sentidos”, afirmou a educadora.

Para Rita de Cássia da Silva Ribeiro, cujo marido perdeu a visão e é aluno do Peis, a atividade proporcionou um entendimento sobre as reais dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência visual. “Foi emocionante e gratificante participar”, disse a acompanhante.

O projeto Peis visa a promover a inclusão por meio de diversas ações como orientação sobre mobilidade para o deslocamento e a garantia da vida autônoma com atividades internas e externas, leitura e escrita do sistema Braille, soroban, entre outras. Ele é coordenado pela SAI, integrante da Secretaria de Direitos Humanos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2414-3685.

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