Crea-SP disponibiliza conteúdo para construção civil com foco na Agenda 2030
Com a Copa do Mundo 2022 se aproximando é comum que os brasileiros façam pequenas reformas e reparos em casa ou em seus negócios para que possam acompanhar os jogos do torneio, em especial os da seleção verde-amarela, com total conforto junto aos amigos, familiares e colegas de trabalho. A dica para quem planeja preparar tudo em tempo e de forma consciente é aliar engenharia à sustentabilidade para obras seguras e com menos impacto ao meio ambiente.
A adoção de práticas mais sustentáveis leva em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), viabilizando uma construção civil mais verde – é forte tendência atual. “A Engenharia anda de ‘mãos dadas’ com a sustentabilidade e a contratação de um profissional registrado implica na garantia de uma obra eficiente, executada dentro das normas legais e que assegure o bem-estar de todos”, destaca o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), Eng. Vinicius Marchese.
Tendo isso em vista, o Crea-SP elencou dicas de sustentabilidade que podem fazer a diferença na reforma de casa, apartamentos ou de estabelecimentos comerciais. As sugestões constam em caderno técnico desenvolvido pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC), em parceria com o Conselho, que está disponível em versão digital neste link.
1. Contrate profissionais registrados
Contar com um profissional habilitado e registrado em Conselho que emita a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pode fazer toda a diferença na qualidade final de quaisquer atividades técnicas de Engenharia. Até porque situações de irregularidade podem ser autuadas, com multa e penalização administrativa para o profissional ou responsabilização criminal para o executor não habilitado. A contratação de um profissional com registro no Crea-SP garante que os projetos e serviços sejam desenvolvidos dentro das normas legais e socioambientais vigentes.
2. Reaproveitamento de água
A implantação de sistemas de calhas pode impedir o desperdício durantes as etapas de execução do projeto. Para obras maiores, também existe a opção de caminhões betoneiras que realizam a decantação e filtração para reuso da água.
3. Criação de microclima
Os vidros com redução da propagação de ondas de calor nas fachadas e os telhados verdes contribuem para um microclima local. Além disso, a criação de mecanismos de compensação ambiental e reflorestamento também pode ser adotada, com plantio de novas árvores que permitem a captura e o armazenamento de dióxido de carbono, o que ajuda no combate às emergências climáticas ao evitar que o gás de efeito estufa permaneça na atmosfera.
4. Incentive os pequenos produtores
Priorizar a compra de fornecedores locais é uma forma de promover um gasto menor de combustível e, consequentemente, uma menor emissão de gases de efeito estufa.
5. Reaproveitamento de materiais
Separar os resíduos para coleta seletiva e a destinação correta de óleo, pilhas e baterias é uma forma de reaproveitar os materiais. Para isso, é preciso que haja a implementação de políticas de estímulo ao consumo consciente nos processos produtivos, como gestão de resíduos, logística reversa, controle de emissões em equipamentos e máquinas, e economia solidária.
6. Eficiência energética
A escolha por alternativas verdes para iluminação, como lâmpadas LED, sensores de presença e sistemas de microgeração de energia solar, por exemplo, impacta diretamente na redução do consumo de matrizes tradicionais. A utilização de telhas translúcidas nos canteiros de obra para iluminação natural é uma boa alternativa para diminuir o consumo de energia elétrica durante o dia.