Anderson Fersil, Fundador da Sumforces Coworking e especialista em tecnologia e inovação
O coworking veio na verdade para suprir uma deficiência que tínhamos na época para a propagação de informações. Criado no começo dos anos 2000 por uma norte-americano chamado Brad Neuberg, o inicio de tudo deu-se em uma casa onde se compartilhavam as três mesas. Depois foram para um espaço dentro de uma ONG e somente anos após a primeira tentativa surgiu um espaço mais próximo do que conhecemos hoje.
Entretanto vida de empreendedor não é fácil. As duas primeiras tentativas de Brad Neuberg falharam astronomicamente. Em uma delas ele tentou colocar o seu coworking em um espaço destinado a uma ONG de apoio feminista e na segunda em três mesas no seu apartamento.
Baseada em uma cultura do feito é melhor que o perfeito, o espaço tem se aprimorado e alguns optam por ter características que melhor atendem o seu público. Hoje existem mais espaços focados em determinados públicos. Como coworkings focados em moda, beleza, estética, marketing e outros multidisciplinares o coworking tornou-se uma alternativa aos grandes “business centers”, para quem tem um negócio consciente e eficiente. Se todo pequeno empresário quiser ter uma sala com cozinha, copa, sala de reunião, recepcionista, café e tudo mais, vai faltar mundo para tantos negócios.
O mais fantástico é que todas as falhas ajudaram a cultura de coworkings a crescer e estes espaços crescem e se moldam as tendências. Hoje são mais de 56 mil estações de trabalho, 313 mil mts² ocupados por espaços que geram mais de 3500 empregos de forma direta ou indireta.
De acordo com um censo realizado pelo “Coworking Brasil”, todos os meses mais de 200 mil pessoas passam por um espaço de coworking no Brasil. Seja para participar de um evento, comparecer a uma reunião, tomar um café ou efetivamente sentar e trabalhar.
Experimente você também como é trabalhar em um espaço assim.
Imagem: Divulgação