Com centenas de órgãos regulatórios na escala federal, estadual e municipal, serviço de natureza ‘paralegal’ ganha destaque no Brasil

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No país da burocracia, consultorias que intermediam as relações entre empresas e órgãos públicos faturam alto.

Talvez você nunca tenha ouvido esse termo, mas empresas de todos os portes e segmentos necessitarão dos serviços especializados de uma assessoria paralegal em algum momento da sua trajetória. Isso pode envolver emissões de documentos, registros dos mesmos ante as autoridades legais, ações de pesquisa, redação de documentos em geral, organização de arquivos, comunicação com clientes, coleta de informações, entre outros. Em suma, “o serviço de paralegal envolve uma variedade de atividades vitais que ajudam a agilizar processos legais complexos e a manter a eficiência em meio a tanta burocracia” – resume Gabriel Loschiavo, sócio do grupo A2, uma das 3 maiores empresas especializadas neste segmento  no Brasil.

E embora esse tipo de consultoria seja mais conhecida por desempenhar funções como: suporte administrativo e jurídico a advogados, escritórios de advocacia e departamentos jurídicos, os serviços realizados envolvem questões (das simples às complexas) como societárias, fiscais, financeiras, imobiliárias, auditorias e até em órgãos regulatórios como o Ibama, Anvisa, Banco Central, dentre outros.

“A título de referência, o Governo Federal do Brasil tem mais de 300 órgãos regulatórios. O Estadual, mas centenas deles, somado a todo esse montante a realidade brasileira: falta de sincronização de Informações em ambiente digital com serviços prestados de forma rudimentar e sem nenhum tipo de integração. Infelizmente, o brasileiro fica à mercê de trâmites burocráticos, sendo necessária em nosso entendimento uma assessoria especializada para não deixar a empresa e a atividade empresarial à deriva em um mundo em que se fala tanto em compliance, gestão e governança” – aponta Loschiavo.

Não é à toa que o Brasil está na colocação 124 de 190 países em facilidade de fazer negócios, de acordo com o último e extinto Ranking Doing Business (IDA – World Bank). A Abertura de empresas (138), Registro de Propriedade (133) e Obtenção de Alvarás (170) são os responsáveis por colocar o país no fim da fila, dificultando a abertura e as atividades de uma empresa local.

Assim, enquanto as empresas buscam soluções para resolver parte da burocracia envolvida no dia a dia, somado ao fato dos escritórios de advocacia precisarem concluir operações de seus respectivos clientes de forma tempestiva, entende-se que o serviço de natureza paralegal acaba sendo peça-chave na engrenagem do sistema, fornecendo suporte para diversos processos burocráticos de uma empresa.

“Ao delegar tarefas específicas destes serviços, os escritórios de advocacia podem economizar tempo e recursos valiosos, permitindo que os advogados se concentrem em questões essencialmente jurídicas, complexas e estratégicas. Além disso, os profissionais de uma assessoria paralegal especializada são capazes de oferecer um suporte mais rápido e eficiente, garantindo que os prazos das operações dos clientes sejam cumpridos e as burocracias atendidas de forma compatível” – complementa Loschiavo.

Assim, à medida em que o setor jurídico continua a evoluir e enfrentar novos desafios, a demanda por serviços de natureza paralegal está em constante crescimento. Tanto é que o Grupo A2 soma mais de 1700 clientes em seu portfólio e acumula crescimento médio de 35% ao ano, estimando um faturamento de R$30 milhões até o fim de 2023.

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