PF prende passageiros tentando embarcar com droga para a Europa, Ásia e África

Divulgação/PF
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A PF, no Aeroporto Internacional de São Paulo, prendeu em ações distintas com a participação da Receita Federal, entre a tarde da terça-feira (18) e madrugada de hoje (19/7), 4 passageiros de voos internacionais portando droga.

Policiais federais, que fiscalizavam os passageiros junto aos balcões de check-in, desconfiaram do comportamento de duas mulheres e as acompanharam até os pórticos migratórios, momento em que os APAC’s (Agentes de Proteção da Aviação Civil), realizaram busca pessoal e identificaram volumes anormais em seus corpos. Conduzidas à delegacia, o material encontrado, acondicionado na forma de cápsulas, foi periciado e identificado como cocaína. As suspeitas, duas brasileiras de 28 e 21 anos de idade, que pretendiam embarcar para a França, confessaram ter engolido outras cápsulas e, em razão do risco de morte, foram levadas imediatamente ao hospital público para que pudessem expelir a droga com segurança.

Já na madrugada de hoje (19), policiais federais, que fiscalizam passageiros e bagagens com o auxílio de cães farejadores, prenderam uma mulher, nacional da Austrália, que viajaria para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, transportando 27 volumes contendo quatro quilos de cocaína dentro de uma mala de viagem. A suspeita disse, em seu depoimento, que veio ao Brasil com passagem e despesas pagas por seu namorado, que conhece apenas pela internet e mora nos Estados Unidos e, que este, pediu para que ela, em seu retorno, levasse a mala de um amigo até Dubai.

Pouco tempo após esta prisão, servidores da Receita Federal, da equipe do K9, perceberam a sinalização do cão farejador para três malas pertencentes a um passageiro, que embarcaria para Kinshasa, na República do Congo e a submeteram à fiscalização indireta por meio do aparelho de raio-x. As imagens revelaram material orgânico oculto nas estruturas dos três objetos. O proprietário das malas foi localizado no interior da aeronave e conduzido à PF onde foi preso, em razão dos exames periciais identificarem o material oculto como cocaína, cujo volume somou 16 Kg. Os suspeitos serão apresentados à Justiça Federal onde poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

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