Aeroporto e cidade: uma integração necessária

Movimentação no terminal 3 de Guarulhos. Foto: Paulo Pinto / Fotos Públicas
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Da Redação

Guarulhos se destaca também por seu potencial para desenvolvimento como aerotrópole, termo criado para classificar cidades que se desenvolvem de forma integrada e em sinergia com aeroportos. Além de contar com grandes rodovias que conectam ao Porto de Santos e a outros estados do Brasil, abriga desde 1985 o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica.

É o maior aeroporto do país, um dos mais movimentados do continente e fica em segundo lugar na região em termos de transporte de mercadorias, atrás apenas do Aeroporto Internacional El Dourado, em Bogotá, Colômbia.

No ambiente doméstico, a cidade lidera o ranking de destinos de exportações municipais, considerando-se a chamada provisão de navios e aeronaves, que constitui itens consumidos nas viagens internacionais, consumo de bordo e combustível. Não por acaso, o aeroporto funciona como um dos melhores termômetros para o comportamento da economia local. Tomando como base esse indicador, há no horizonte boas razões para otimismo.

De acordo com um estudo recente, as atividades aeroportuárias foram um dos destaques positivos de Guarulhos em 2017. A provisão de navios e aeronaves somou 729 milhões US$ FOB no ano passado, uma evolução de 36,36% sobre o número registrado em 2016. Nos últimos 12 meses, o terminal de Cumbica foi o destino de 38,15% das exportações do município (em segundo lugar nesse ranking vieram os Estados Unidos, com participação de 11,16%).

Esses e outros dados constam na quarta edição do Caderno Econômico de Guarulhos, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI).

“Temos que pensar que somos uma aerotrópole orgânica e que não dialogamos e integramos a agenda suficiente para ser uma aerotrópole conceitualmente. É organicamente porque o aeroporto e a cidade já fazem parte um do outro, mas não existia essa integração. Agora existe uma porta inovadora de como a cidade deve se integrar com o aeroporto e a planta de biodiesel é um exemplo disso. Se a cidade é o aeroporto trabalharem juntos poderão propor iniciativas bem legais”, explicou Rodrigo Barros, secretário da SDCETI.

Imagem: Paulo Pinto Fotos Públicas

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