Com diversas ações em 35 unidades do Sesc – 20 na capital e Grande São Paulo e 15 no interior e litoral do estado –, o Agosto Indígena convida a todos para um exercício coletivo de valorização da diversidade dos povos originários no Brasil por meio de apresentações, oficinas, exibição de filmes, feira literária, vivências coletivas, contação de histórias e cursos.
Celebrado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 9 de agosto de 1995, o Dia Internacional dos Povos Indígenas resultou de esforços de representantes de diversos países. Em 2021, o Estado de São Paulo estabeleceu o Agosto Indígena por meio da Lei 17.311, de autoria da deputada estadual Monica da Mandata Ativista. Integrante do coletivo, a pedagoga e codeputada Chirley Pankará foi decisiva para a proposição da lei.
Com identidade visual criada pelo artista Denilson Baniwa e o Coletivo SP Terra Indígena, o Agosto Indígena,que nesta edição realiza ações orientadas pelo tema Brasil Terra Indígena, terá como marco uma programação especial no Sesc Consolação, na capital paulista, em 9 de agosto, composta por duas atividades em celebração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Das 18h às 18h45, a cerimônia de abertura terá início com o Sarau UruKum, um encontro multiétnico e independente que se desdobra em intervenções artísticas que abordam questões relevantes aos povos indígenas na contemporaneidade.
Das 19h30 às 21h30, o Teatro Anchieta será palco de Avaxi Nhenhoty.Inspirado no plantio de milho pelos Guarani e dirigida por Cibele Forjaz, o encontro reúne os Guarani do Jaraguá – representados pelo Coro Guarani Kyre’y Kuery, David Vera Popygua Ju e Xeramõi José de Quadros Vera Popygua – com as multiartistas indígenas Glicéria Tupinambá, Uýra Sodoma e Zahy Tentehar.
Ao longo de todo o mês, a programação do projeto inclui cerca de 150 atividades, majoritariamente livres para todas as idades e gratuitas – a exemplo das duas apresentações da cerimônia de abertura.
A programação completa da ação está disponível em sescsp.org.br/agostoindigena
Programação Sesc Guarulhos
Katú Mirim convida Brisa Flow – Merikaredo
Katú Mirim e Brisa Flow celebram a resistência dos povos indígenas e a conexão com suas raízes ancestrais no espetáculo musical Merikaredo, que une rap e poesia.
Dia 13 de agosto. Domingo às 18h.
Livre.
Teatro. 356 lugares.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência); R$ 10,00 credencial plena (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Ingressos à venda no aplicativo Credencial Sesc SP e nas bilheterias das unidades
Vozes ancestrais: o tênue fio entre literatura e oralidade
Com Daniel Munduruku
Viver na contemporaneidade tem provocado a necessidade do domínio das novas tecnologias exigindo um diálogo entre a cultura oral e a escrita. Entender o processo como uma forma de atualizar a memória, é o objetivo desta palestra.
Dia 22 de agosto. Terça às 19h.
Livre.
Praça de Convivência.
Grátis. Sem retirada de ingressos
Coro Guarani Kyre’y Kyery
Com Aldeia da Terra Indígena do Jaraguá
A reverência à cultura e a resistência dos povos Guarani se manifestam através do poderoso canto deste grupo. Composto por 15 membros, entre adultos e jovens, eles preservam as tradições indígenas por meio da música. Apresentando canções tradicionais acompanhadas por instrumentos como violão, rabeca e chocalho, o coro encanta com sua singularidade.
Dia 22 de agosto. Terça às 20h30.
Livre.
Praça de Convivência.
Grátis. Sem retirada de ingressos
Conversa sem palavras: Ilustração indígena em foco
Com Auá Mendes e Moara Tupinambá. Mediação de Maurício Negro.
Bate-papo sobre o diálogo da ilustração com o texto escrito na desconstrução de estereótipos e equívocos que mancham a imagem dos povos originários.
Dia 23 de agosto. Quarta às 9h30.
Livre.
Praça de Convivência.
Grátis. Sem retirada de ingressos
Vozes femininas na literatura indígena
Com Auritha Tabajara e Jamile Anahata. Mediação de Beatriz Pankararu
Bate-papo sobre a atuação feminina na literatura indígena.
Dia 23 de agosto. Quarta às 14h30.
Livre.
Praça de Convivência.
Grátis. Sem retirada de ingressos
Literatura indígena e saberes da tradição
Com Arlindo Baré e Djagwa Kara’i Tukumbó. Mediação de Dida Faria – Kariri-Xokó
A literatura traz para o cenário brasileiro o modo indígena de compreender o mundo. Ela revela que a cultura é uma tentativa de responder os dramas da existência tendo como referência os feitos dos antepassados. Neste bate-papo os participantes buscam mostrar como o processo da escrita pode ajudar o leitor a compreender seu lugar no mundo e sua identidade brasileira.
Dia 23 de agosto. Quarta às 19h.
Livre.
Praça de Convivência.
Grátis. Sem retirada de ingressos
Cantos e danças indígenas
Com indígenas da Aldeia Multiétnica Filhos Desta Terra, de Guarulhos
Apresentação de cantos e danças indígenas da Aldeia Multiétnica Filhos Desta Terra, de Guarulhos. Tradição ancestral, compartilhada pelas diversas etnias viventes na aldeia, que celebra a conexão com a natureza.
Dia 23 de agosto. Quarta às 20h30.
Livre.
Praça de Convivência.Grátis. Sem retirada de ingressos
