Associação das Escolas recebe secretário da Educação para debater segurança nas escolas 

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A Associação das Escolas Particulares de Guarulhos (AEG) fez reunião na manhã desta quarta-feira (12/04) e recebeu a visita do secretário Municipal de Educação, Alex Viterale. Os recentes episódios de ataques em escolas brasileiras registrados desde março e as estratégias para lidar com novas ameaças dominaram o encontro. A cidade conta com 250 escolas privadas e 158 instituições de ensino públicas apenas na rede municipal.  

Os associados da AEG, em sua maioria mantenedores e diretores de escolas de ensino infantil, fundamental e médio, apresentaram ao secretário suas demandas e relataram o clima de tensão entre os pais. “O setor de inteligência da Guarda Civil Metropolitana (GCM) está trabalhando com conjunto com a Polícia Civil para identificar e apurar boatos de ataques nas escolas e, assim, realizar a prevenção. Quando alguém da comunidade escolar tiver contato com este tipo de informação, a recomendação é avisar à polícia ao invés de repassar em grupos de mensagem e fazer alarde”, informou o secretário. 

O presidente da AEG, Wilson Lourenço, reforçou a recomendação. “Fazer alarde, repassar mensagens e áudios sem fundamento só piora a situação, que já é bastante delicada. O que precisamos é trabalhar para oferecer pronta resposta a esta nova realidade que se impõe”, afirmou Lourenço. 

Dentre as medidas práticas, está a solicitação da AEG para que as escolas particulares sejam integradas ao sistema de proteção das instituições municipais, o que contempla a inclusão na ronda preventiva ao redor de escolas públicas e o acesso ao Botão SOS Escola. A ideia é que diretores e vice-diretores de colégios particulares tenham acesso ao aplicativo desenvolvido pela Prefeitura para acionar imediatamente a GCM e a Polícia Militar em casos de violência no ambiente escolar. 

O secretário afirmou que vai contribuir para que as medidas de proteção sejam aplicadas às escolas privadas e levantou o debate do passo seguinte no enfrentamento à situação. “Precisamos trabalhar a vertente da saúde mental dos alunos. Como está seu núcleo familiar? Como é o comportamento na escola? É preciso atenção a estes pontos”, completou Viterale. 

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