Da Redação
Há tempos, Boituva, cidade a 123 km de São Paulo, ganhou o status de capital do paraquedismo. A proximidade do município com a cidade de São Paulo e o reconhecimento das companhias certificadas garantem finais de semanas cheios de novos aventureiros, ansiosos por experimentar a sensação única de queda livre.
Há saltos duplos, por exemplo, para quem não tem experiência nenhuma com paraquedismo. Quem for aproveitar o salto solo é preciso um breve curso para garantir a segurança do paraquedista. Aos nem tão aventureiros assim, ainda há passeios de balões, responsáveis por colorir o céu da cidade aos sábados e domingos.
Mas nem só de adrenalina e esportes radicais vive Boituva. O município conta, por exemplo, com o Parque Ecológico Eugênio Walter, um espaço com 136 mil metros quadrados que abriga diferentes espécies de animais, área verde com mananciais e vegetação típica da Mata Atlântica.
Habitada por indígenas durante o século 19, a região era chamada pelos nativos de M-Boituva, que na língua tupi-guarani significa “muitas cobras”. Justamente por conta da quantidade de espécies, o local não concentrava um número grande de habitantes.
Muitos gaúchos também vieram para a área em meados do século 19, dando início à produção industrial na região, além da produção agrícola, pecuária e estradas ligando às cidades vizinhas.
Boituva recebeu ainda imigrantes da Itália, Áustria, Síria e Líbano, que se juntaram aos indígenas e portugueses que ali já estavam. Hoje, é uma cidade multirracial com grande diversidade étnica representada na gastronomia e arte.
Imagem: Renato Oliveira