Da Redação
A convivência entre crianças e cães traz muitos benefícios aos pequenos. Além de contribuir para a melhora e proteção da saúde das crianças, ela auxilia no desenvolvimento da sociabilidade. Mas, para garantir um vínculo saudável, os pais precisam estar atentos a alguns cuidados desde a gravidez.
“Todas as adaptações devem ser feitas gradualmente, sempre tomando o cuidado de inserir o peludo nas novas rotinas da casa. Procure não privar o cãozinho do acesso a locais aos quais ele está acostumado, para que ele não associe a criança a coisas negativas. Conforme o quarto do bebê for montado, deixe que o bichinho fareje e conheça o ambiente, sempre com sua presença. Os cães costumam sentir que há algo diferente na mãe deles, então deixe que ele se aproxime da barriga e cheire. Aos poucos, ajuste os horários da comida e passeios dele para os mesmos de quando o bebê nascer”, afirmou a médica veterinária do app de hospedagem para cães DogHero, Ingrid Stein.
Depois do nascimento, é importante que panos que tenham o cheiro do bebê sejam deixados perto do cão. Além disso, quando estiver cuidando, brincando e alimentando o bebê, deve-se deixar que o cão se aproxime e participe. O tutor também pode conversar com ele nessas horas para que ele saiba que continua sendo parte da família.
Uma das grandes vantagens de ter um animal de estimação em casa é inserir as crianças na rotina de cuidados. A interação cria nos pequenos um senso de responsabilidade e também fortalece vínculo entre humanos e cãezinhos. Tarefas como passear, dar comida e ajudar na higiene do peludo podem ser delegadas a crianças com oito anos ou mais, mas a partir dos quatro ou cinco elas já reconhecem o peludo como parte da família. Mesmo antes disso, funções mais simples podem ser delegadas, sempre com a supervisão dos pais.