Coluna #EspalhaFatos

Alguém se habilita?

Agora que Martello está definitivamente fora da disputa direta pela presidência da Câmara, o parlamentar está à procura de um vereador (a) candidato (a) a presidente, que possa ser chamado de “seu”. Não é necessário currículo e tampouco experiência. A única exigência é que o candidato tenha vocação para ser marionete, pois é dessa forma que Martello pretende ficar ainda à frente do comando da Casa.

Semente do mal?

Na semana passada Martello andou semeando pela cidade a fim de conseguir seu principal objetivo hoje em dia, que é o de derrotar seus adversários a qualquer preço. Por ser especialista em implosões, o atual presidente já teria plantado a discórdia dentro da base do governo, procurando conseguir alguns traidores entre os aliados do prefeito. A estratégia é a mesma de sempre: prometer tudo e depois não entregar nada. Somente oferecer o famoso canto da sereia.

Alvo certo

O sonho de Martello é ter como “sua” candidata a presidente da Câmara de Guarulhos, a vereadora Vanessa de Jesus (Republicanos), esposa do atual vice-prefeito Jesus, do mesmo partido. Com isso ele sonha em acertar dois alvos com um tiro só: supostamente derrotar Ticiano Americano (Cidadania), rachando a base governista, e imaginando na sequência também tirar a condição de provável sucessor do prefeito do atual secretário de governo, Edmilson Americano, uma vez que Jesus tem a mesma pretensão.

Gasolina ou etanol na fogueira?

Quem está assistindo a tudo isso de camarote é o PT. Os vereadores petistas ensaiam até indicar o nome do vereador Marcelo Seminaldo para também ser candidato a presidente da Câmara, só para embaralhar ainda mais o jogo.

Lavanderia?

Pegou mal demais para Martello ter usado a tribuna dias atrás para atacar de forma deselegante o ex-presidente da Casa, Eduardo Soltur e sua esposa Karina (PSD), atual vereadora. No vale tudo, o atual presidente até desdenhou de uma cidade vizinha, dizendo que a parlamentar havia sido presidente de uma “cidadezinha” em comparação com Guarulhos. “Roupa suja se lava em casa”, já dizia minha avó! Apesar de tudo, a ex-presidente da Câmara de Bom Jesus dos Perdões manteve a postura e fez um lembrete importante para Martello e a todos os presentes: “A vereadora aqui sou eu. Voto conforme minhas convicções políticas”, declarou após os insultos recebidos. Há de se salientar que um vereador questionar o voto de um colega parlamentar realmente é absurdo. Cada um tem legitimidade para votar favoravelmente ou contrariamente em qualquer tema. Saber perder faz parte do jogo, mas tem gente que não sabe e não aceita. Daí que vem a expressão “não fica pedra, sobre pedra”! Ainda mais quando se tem uma pedreira.

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