Com essa confusão toda envolvendo o PSL, partido que elegeu o presidente, e a criação de uma nova sigla apadrinhada por Bolsonaro, como será que vai ficar a legenda aqui em Guarulhos?
O PSL já foi objeto de desejo da candidata a candidata Fran Correa. Não deu certo. Digamos que não houve a desejada correspondência por parte da cúpula paulista do partido onde o senador Major Olímpio tem papel importante.
O senador não mostrou entusiasmo com a disposição da esposa do deputado Eli Correa.
Olímpio considerou há alguns meses, em opinião manifestada numa conversa comigo nos bastidores da Rede Brasil de TV que ainda faltava alguma coisa, talvez bagagem política, para a novata Fran enfrentar o peso de uma campanha no maior município do estado depois da capital.
Ele nem de longe colocou qualquer ponto negativo na capacidade da pretendente, a quem dedica confessada simpatia. Mas deixou claro: uma campanha disputada e competitiva como a de Guarulhos é pouco indicada para um, ou uma, iniciante.
Essa foi, na ocasião, a opinião dele, Major Olímpio. Só que muita água se passou de lá pra cá por baixo da ponte.
Depois disso, recepcionada festivamente no PSDB pelo governador João Doria, o cacife de Dona Fran pode ter aumentado significativamente. Somado, é claro, pelo apoio que vem do marido, presidente do Diretório do Democratas no Estado.
Eu não tinha ideia, mas pelo andar da carruagem, Fran tem mostrado uma personalidade agressiva. No bom sentido, é claro. Nos bastidores da política guarulhense a candidata está ativa. Gastando sola do sapato.
Acho que, a exemplo do Major Olímpio, penso, apesar disso, que ainda é cedo para colocá-la como uma das favoritas no pleito do ano que vem. Ou capaz de, pelo menos, chegar a um segundo turno.
Até agora, vejo no páreo o prefeito Guti tentando a reeleição e um candidato do PT, que pode ser o ex-prefeito Eloi Pietá, se não surgir um outro mais à esquerda.
Mesmo que, contrariando as expectativas, o PT não chegue, e o prefeito também não, a hoje tucana Francislene Correa terá de disputar com outros pretendentes.
Eu colocaria entre eles, o parceiro do deputado federal Celso Russomano na TV, Jorge Wilson, o Xerife; Wagner Freitas, o Cowboy; Rodrigo Tavares, que foi candidato ao governo do Estado, e Gileno Gomes que não conseguiu a eleição de deputado e vem com vontade redobrada para ser prefeito. Outros podem surgir.
O futuro dirá. Ainda temos um ano de campanha pela frente. E Fran deve se conscientizar que não tem apenas o prefeito Guti como adversário.