Da Redação
“Quando eu crescesse queria ser que nem você, agora já cresci e ainda quero ser. Eu tenho a cara do pai e tenho cada vez mais, eu tenho os olhos do pai e o coração”. Assim como Gabriel, o Pensador disse no trecho de sua música, desde pequenos, os pais são uma das principais referências que temos e que levamos como fonte de inspiração. Eles apoiam, instruem, dão asas e estão lá para nos segurar se cairmos.
Na CPTM, os filhos da família Corrêa seguiram o exemplo do pai, Evandro. Ele está na companhia desde a criação, em 1992. Antes, era agente de segurança na extinta CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos). Atualmente, trabalha como supervisor na Linha 7-Rubi.
Seu exemplo em casa e modelo de profissional influenciou o filho mais velho, Evandro Júnior, de 34 anos. Em 2008, ele prestou concurso e foi admitido na CPTM no mesmo cargo em que seu pai iniciou a jornada: agente de segurança na Estação Brás. Mesmo com as faculdades de Educação Física e Direito no currículo, Júnior optou por seguir os passos do pai.
“Sempre tive respeito e admiração por ele. Hoje os meus estudos ajudam muito no treinamento da equipe”, comenta Evandro Jr, que atualmente trabalha no Serviço de Inteligência da companhia.
Entre 2010 e 2014, eles trabalharam em dupla. “Costumávamos fazer rondas juntos”, conta. Para Junior, os momentos mais legais que já passou com o pai na ferrovia envolvem a formação e o treinamento de novos seguranças. “Mas ele cobra a gente bastante”, confessa.
Em 2013, foi a vez do outro filho, Elder Corrêa, de 32 anos, entrar para o time da CPTM. Após se aventurar nas áreas de biologia e radiologia, ele também prestou concurso para o cargo de agente de Segurança. Hoje, Elder trabalha na Linha 10-Turquesa. Apenas o filho caçula, que cursa Direito, não entrou para a companhia.
O funcionário não esconde o orgulho de ter quase toda a família na ferrovia. “Nossa família segue feliz e unida profissionalmente, sempre buscando a melhoria dos serviços prestados pela CPTM”.
Imagem: Divulgação/CPTM