Da Redação
As praças de pedágio das concessionárias Ecovias e Ecopistas receberão, nos próximos dias, 12 colaboradores com hábitos, sotaques e culturas bem diferentes. São refugiados da Síria, Egito, Iraque, Iêmen, Marrocos e Venezuela, que receberam capacitação específica e passaram no processo seletivo das empresas.
A iniciativa faz parte do Programa Capacitar, desenvolvido pelo Grupo EcoRodovias com o objetivo de aumentar a empregabilidade e a inclusão social de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade em cidades do entorno das rodovias administradas.
Entre os dias 1 e 13 de novembro, 15 refugiados passaram por treinamentos em parceria com as ONG’s Missão AME, Refúgio Brasil e Connection. Os primeiros módulos do curso foram aplicados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de São Paulo. Foram ensinadas noções de atendimento ao cliente e informática. Em complemento, colaboradores da EcoRodovias passaram orientações para criar um currículo atraente e se preparar para processos seletivos. Também apresentaram um panorama sobre negócios rodoviários como os procedimentos da operação de pedágios.
Na sequência do treinamento do Capacitar, o grupo participou de processo seletivo para as concessionárias. Dos 15 refugiados, nove foram contratados para Ecopistas e três para a Ecovias. Os novos integrantes começam a trabalhar na segunda-feira (03) na Ecovias e dia 10 de dezembro na Ecopistas.
A difícil situação vivida pelos refugiados em seus países virou motivação para fazerem do Brasil um lugar de recomeço. Vindo da Síria, Hani Rawass demonstrou, desde o início do curso de capacitação, muito entusiasmo para aprender e trabalhar. “A guerra me tirou tudo, mas encontrei no Brasil um lugar para recomeçar. Sei que tenho muitos desafios para enfrentar, mas acreditem em mim e não me deem o peixe, me ensinem a pescar! Obrigado pela força!”, afirmou Hani que foi contratado para a função operador de pedágio de Itaquaquecetuba – SP da Ecopistas.
“Capacitamos pessoas para que tenham mais chance de conseguir um trabalho. Interagir com o grupo de refugiados nesse processo nos trouxe muita satisfação, pois são pessoas muito capacitadas e dispostas a aprender. Além disso, tivemos a oportunidade de vivenciar uma rica troca cultural!”, comenta a supervisora de Sustentabilidade da Ecovias e Ecopistas, Edelir Almeida.
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