Encontro formativo na EPG Pimentas aborda características do transtorno do espectro autista

Foto: Divulgação/PMG
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Professores da educação infantil e do ensino fundamental, estagiários de apoio, professores eventuais, gestores e a coordenação pedagógica da EPG Pimentas, no Jardim Nova Cidade, participaram de hora-atividade na segunda-feira (13) sobre diversidade em sala de aula. O encontro formativo foi mediado pelo professor de educação física da rede municipal, pedagogo e especialista em neuropsicopedagogia clínica e institucional Jean Carlo Martinelli e abordou, de modo introdutório, características, definição e estratégias de intervenções.

Dentre as dúvidas recorrentes dos professores houve questionamentos sobre como intervir e auxiliar nos momentos de desregulação das crianças que ocorrem em sala, quais materiais e brinquedos podem ser utilizados como apoio nessas ocasiões, entre outras questões.

Martinelli falou de sua condição como autista, identificado como TEA nível 1 de suporte, e tratou sobre a importância da inclusão escolar e como ela beneficia todos os alunos. Ele também destacou de maneira simples e objetiva as principais características do transtorno, relacionadas a dificuldades na comunicação, interação social e padrões repetitivos de comportamento. O mediador do encontro também mostrou como identificar sinais de autismo nos alunos.

De acordo com Renata Alves da Silva Aquino, professora do atendimento educacional especializado na EPG Pimentas, o encontro foi essencial para potencializar o trabalho de toda a equipe. “O conhecimento, a troca de experiências com um profissional dedicado e com a bagagem que o professor Jean tem nos traz mais segurança e confiança para colocarmos em prática aquilo que estudamos”, pontuou a especialista.

Outros transtornos

Martinelli abordou também definições e comportamentos de outras formas de transtorno, como o TOD (transtorno opositivo desafiador) e o TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Além disso, ofereceu apontamentos e estratégias de manejo na escola, como a criação de um ambiente inclusivo e acolhedor, adaptações curriculares e pedagógicas para atender às necessidades dos alunos com autismo, TOD e TDAH, estratégias de comunicação eficazes com os alunos e seus responsáveis e parcerias com profissionais especializados (psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, entre outros).

“Todos acharam a atividade muito produtiva e necessária para o fortalecimento de boas práticas pedagógicas. Foi possível entender um pouco mais das vivências e sensações neuroatípicas, diferentes do padrão que existe em uma sociedade, por conta do relato do palestrante sobre suas próprias experiências ao longo da vida, contextualizando com exemplos do cotidiano”, relatou Dayane Mendes dos Santos Lima, coordenadora pedagógica da EPG Pimentas.

Em outra oportunidade durante as horas-atividades o grupo propôs se dedicar à confecção de materiais, a recursos pedagógicos e a brinquedos adaptados para as crianças de acordo com suas especificidades.

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