Pedro Lacerda
Importante no processo financeiro e administrativo em qualquer camada social, a contabilidade de instituições de ensino carece de alguns ajustes e é justamente isso que a empresa Cont4Classes busca trazer para as escolas da cidade, atrelado ao auxílio especial em pequenos detalhes na gestão contábil tributária.
A contadora Cássia Monteiro, 43, informa que até pela complexidade das leis que alternam dependendo de cada ramo de atividade, ela buscou focar seus esforços apenas atuando na contabilidade na área da educação. “Na legislação não se fala sobre a necessidade de um contador capacitado para fazer o gerenciamento e as prestações de contas para a secretaria do Estado e para o Ministério da Educação, então se você colocar alguém da área da pedagogia, por exemplo, e falar pra essa pessoa fazer a prestação de contas com análise de custo, ela não vai saber do que se trata”, afirma.
De acordo com Cássia, que atualmente administra quatro instituições de ensino, dentre elas uma escola de idiomas, uma de educação infantil, uma autoescola e um centro de treinamento, não há necessidade de as escolas municipais pagarem para sua empresa mensalmente a prestação de contas, tendo em visto que esse trabalho é cobrado apenas com a necessidade de sua demanda. “Importante frisar que esta situação não compete aos colégios particulares, tendo em vista que eles precisam prestar as obrigações fiscais deles todo mês”, diz.
Aproximadamente 60% das receitas da Cont4Classes são compostas por escolas ou instituições de ensino e a contadora explicou de onde surgiu o interesse e o convite para ingressar ao mundo contábil dentro do sistema educacional. “Quando eu me formei aos 17 anos e me peguei minha carteirinha de conselho regional de contabilidade aos 18 anos, por ser muito comunicativa, eu mantive contato com as pessoas do colégio que estudei. Como eu vivia por lá batendo papo com eles, o diretor na época me fez o convite para ser a contadora da instituição, desde então peguei gosto pela área e pretendo expandir cada vez mais meu negócio”, indaga a contadora.
Imagem: Pedro Lacerda