Jovens entre 13 e 15 anos simularam a votação na urna eletrônica e preencheram cédulas para o Teste de Integridade
Democracia, cidadania, eleições, importância do voto, urna eletrônica e combate à desinformação: esses foram os temas da ação educativa realizada pela Escola Judiciária Eleitoral Paulista (EJEP), nesta quinta-feira (20), para estudantes da escola municipal Celso Leite Ribeiro Filho, na capital paulista. O evento faz parte do projeto “A Justiça Eleitoral vai até você”, que tem o objetivo de aproximar o TRE-SP da sociedade para ampliar a transparência do processo eleitoral e fortalecer a democracia.
Participaram 192 estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental, com idades entre 13 e 15 anos, que assistiram a uma palestra, tiraram dúvidas sobre o processo eleitoral e simularam o processo de votação na urna eletrônica. Além disso, puderam contribuir com as auditorias do segundo turno, preenchendo cédulas de votação que serão utilizadas no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas.
Para a coordenadora da EJEP, Vanessa Diniz, ações educativas como essa são importantes para preparar as futuras eleitoras e eleitores para o voto, demonstrando que o processo é simples, seguro e transparente. “Eles se interessaram bastante pelo treinamento com a urna eletrônica e participaram ativamente da palestra, tirando dúvidas sobre os principais assuntos que estão permeando a sociedade nesse momento, como as fake news”, destacou Vanessa. “A participação no Teste de Integridade também foi importante para que entendam que a urna é, sim, auditável e que sua escolha, quando se tornarem eleitores, será respeitada”.
A coordenadora pedagógica da EMEF Celso Leite Ribeiro Filho, Elaine Araújo, avalia que a ação contribuiu de forma positiva com o projeto “Estudante Cidadão”, em que os professores da escola abordam temas como importância do voto e participação cidadã. Para ela, as novas gerações já estão muito familiarizadas com o mundo digital e têm muito interesse pela urna eletrônica e pela tecnologia envolvida. “Eles acreditam na urna e no processo eleitoral e se animam com a possibilidade de entender melhor como tudo funciona”, pontuou.
A ação educativa da Justiça Eleitoral paulista também foi recebida de forma positiva por alunas e alunos participantes. Para Júlia Freitas, 13 anos, do 8º ano, a atividade permitiu um entendimento maior de como as eleições funcionam e foi importante para aprender o que fazer quando tiver de votar. “O meu voto será para ajudar o país, então precisarei entender bem esse processo”, comentou.
Maria Eduarda, 14 anos, do 9º ano, ficou animada com a urna eletrônica por ser “uma forma tecnológica” de registrar sua vontade. Ela quer tirar o título assim que puder, aos 16 anos. Gabriele Alves Pedrosa, da mesma idade, também está ansiosa pelo dia em que poderá votar. “Sempre acompanho meus pais na votação e hoje pude entender melhor como tudo funciona. Achei bem fácil”, afirmou a jovem. Já Rick Souza, de 15 anos, que está mais próximo de se tornar eleitor, explica o que, para ele, significa votar: “É a forma de conseguirmos construir o futuro que a gente quer, e não o futuro que os outros querem para nós”.
