Estudantes participam de projeto para o acolhimento e a inclusão de pessoas com deficiência

Foto: Marcio Lino/PMG
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Cerca de 20 alunos do curso de Jovem Aprendiz do Senac-Celestino participaram nesta quinta-feira (23) do projeto Vivência – Conhecer para Acolher, oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Guarulhos. Realizada no auditório da E.E. Antonio de Ré, no Macedo, a ação visou a informar, orientar e sensibilizar escolas, prestadores de serviços e empresas sobre práticas inclusivas cotidianas para o acolhimento e a inclusão da pessoa com deficiência.

A oficina abordou o uso de terminologias corretas, os tipos de deficiência, as formas de abordagem para oferecer auxílio, os serviços oferecidos pela pasta, entre outros assuntos. “Fomentar a empatia e promover a educação sobre as diferenças são elementos cruciais na luta contra o capacitismo, contribuindo para o estabelecimento de ambientes acolhedores para todos. É sempre muito gratificante apresentar esse projeto para jovens, pois sabemos que eles serão os protagonistas nessa luta por inclusão”, afirmou a subsecretária de Acessibilidade e Inclusão, Mayara Maia.

Já a chefe da Divisão de Gestão, Articulação e Coordenação de Projetos da pasta, Miriam R. Silva, destacou o impacto que a iniciativa proporciona à juventude. “O projeto Vivência tem sido um grande diferencial na jornada de muitos estudantes. A forma com que eles saem após as informações e experiências vividas aqui nos têm feito perceber o valor de continuar investindo na sensibilização de pessoas. O retorno que temos dos participantes nos enche de esperança por uma Guarulhos muito mais consciente e preparada para uma inclusão de verdade”, disse Miriam, que é tradutora e intérprete da língua de sinais.

Cidadania

Ministrada pela equipe da subsecretaria, a oficina contribui para a formação cidadã dos alunos. “A proposta de trazê-los aqui foi para que se sensibilizem e desenvolvam formas inclusivas de tratar as pessoas com deficiência nos contatos e atendimentos que fazem nas empresas, nas suas carreiras profissionais e vidas”, disse o professor do Senac Rogério Roberto, que acompanhou a turma.

Os jovens também interagiram em uma vivência com jogos adaptados para pessoas com deficiência. A aluna Brenda Mariane Oliveira Mandu, de 21 anos, sentiu dificuldade em jogar dominó adaptado com os olhos vendados. “Achei difícil identificar as peças sem poder vê-las. Eu já tinha uma ideia sobre o acolhimento da pessoa com deficiência, mas o projeto foi importante para esclarecer dúvidas”, relatou a jovem moradora dos Pimentas, que atua em uma indústria alimentícia como jovem aprendiz e cursa o 5º semestre da faculdade de farmácia.

As orientações recebidas no encontro do projeto serão de grande valia para o desenvolvimento profissional do estudante Kauan Ribeiro, de 17 anos, que participa do Jovem Aprendiz e trabalha como repositor de mercadorias em um supermercado. “Essas informações mostram como devemos lidar com as pessoas com deficiência e vão ajudar principalmente no trabalho. Pego muito ônibus e já vi a falta de empatia dos passageiros com pessoas com deficiência”, contou o adolescente, que está concluindo o ensino médio e pretende prestar vestibular para educação física.

A Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão integra a Secretaria de Direitos Humanos.  Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 2422-7376 e 2414-3685.

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