Um estudo publicado no dia 8 por pesquisadores da Escola de Medicina de
Harvard (HMS, na sigla em inglês) indica que o Sars-Cov-2, o vírus causador da
covid-19, circulava na China em agosto de 2019, quatro meses
antes do primeiro caso ser reportado à Organização Mundial da Saúde. Os
pesquisadores utilizaram imagens de satélite para monitorar o tráfego em seis
hospitais de Wuhan, primeiro epicentro mundial da pandemia, e com isso descobriram
que houve um aumento significativo de entradas nesses hospitais a partir de
agosto, com um pico a partir de dezembro, quando teve início a pandemia
O estudo da HMS também analisou buscas pelas palavras “tosse” e
“diarreia” – dois sintomas comuns da covid-19 – na ferramenta chinesa
de pesquisa Baidu entre abril de 2017 e maio de 2020, constatando um aumento na
busca pelos termos entre setembro e outubro de 2019. “Ainda que não
possamos confirmar se os números estão diretamente relacionados com o novo
coronavírus, nossa evidência apoia outros trabalhos recentes que mostram que a
circulação do vírus ocorria antes da sua identificação em um mercado de frutos
do mar em Huanan”, relatam os pesquisadores.
Capital da Índia, Nova Delhi é também – junto com Mumbai – a cidade
mais atingida pela covid-19 no país. Segundo o vice-ministro do Estado de
Delhi, Manish Sisodia, o município deve registrar mais de 500 mil casos até o
fim de julho, número que o sistema de saúde de Nova Delhi não é capaz de
suportar. Segundo os dados do governo indiano, 259.126 pessoas foram infectadas
pela novo coronavírus no país – deste total 129.813 são casos ativos. Houve,
ainda, 7.471 mortes provocadas pela covid-19.
Na Europa, o Reino Unido reportou hoje (9) 286 óbitos em
decorrência da pandemia, elevando o total a 40.883. O governo britânico também
acrescentou mais 1.387 novas infecções à contagem que agora chega a 289.140
pessoas. Lojas que comercializam produtos não-essenciais poderão reabrir com
restrições no Reino Unido a partir do dia 15 deste mês, segundo anunciou o
secretário de Negócios Alok Sharma. Na Alemanha, os números
permanecem estáveis à medida que o Instituto Robert Koch registrou 350 casos e
37 óbitos nas últimas 24 horas. Ao todo, 184.543 contraíram o novo coronavírus
e 8.711 foram vítimas fatais da doença.
Já distante de seu período de maior contágio, a Espanha informou
nesta terça-feira que 50 pessoas morreram no país por causa da covid-19 nos
últimos sete dias. Os dados oficiais do governo espanhol registram 241.966
infectados e 27.136 óbitos ao longo da pandemia. A quarentena na Espanha está
marcada para acabar no dia 21 de junho. Segundo afirmou o governo local, mesmo
após o lockdown, será necessário o uso de máscaras em todas as cidades do país.
Estudo de Harvard indica que vírus já circulava na China em agosto de 2019
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