Entre os dias 15 e 29 de agosto, exerci o mandato de vereador em Guarulhos. Nesses 15 dias fiz o melhor que pude. Em resumo, foram 89 ofícios expedidos ao Prefeito com as reinvindicações que recebi da população, cinco requerimentos de informação e seis projetos de Lei apresentados.
Fiscalizei as obras do P.A Paraíso, uma ocupação no Seródio e fui à Brasília, buscando chamar atenção dos deputados federais para os problemas da cidade, reivindicando emendas parlamentares com verbas para o município.
Antes de seguir com essa breve reflexão sobre política, a qual também aproveito para prestar contas à sociedade, é importante reforçar a qual é o papel dos vereadores: legislar, apresentando projetos de lei, fazer indicações ao Prefeito e secretários sobre melhorias na cidade e fiscalizar.
Acredito na política como instrumento de desenvolvimento e inclusão social. Procurei representar bem a todos, especialmente o conjunto da sociedade que mais precisa de políticas públicas para ter acesso à saúde, educação, segurança, cultura, trabalho e esporte.
Ao chegar à Câmara precisei optar por um caminho. Passar os 15 dias criticando o Prefeito e a administração pública, ou abrir diálogo em busca de soluções para os diversos problemas que têm a cidade e sua gente. Escolhi a segunda opção.
Em reunião com o prefeito Guti, relatei a ele perto de cem demandas, todas elas públicas e relacionadas a melhorias na infraestrutura da cidade, trânsito, meio ambiente, saúde, manutenção dos bairros, buracos etc. Solícito, o prefeito se comprometeu em atender o que fosse possível.
Em Brasília, acompanhado do amigo Dr. Erivelton Mesquita, custeando as próprias passagens, fui recebido em audiência pelos deputados Alex Manente, Vinícius Poit, Tabata Amaral, Orlando Silva, Alencar Santana e Eli Corrêa – em pauta a Cidade de Guarulhos.
Elaborei, por fim, seis projetos de Lei: ‘Multa do Bem – Notificação de Cidadania’, para proporcionar mais consciência, educação e segurança no trânsito; Programa de Primeiros Socorros, Servidor que Inova, Banco de Ideias Legislativas, Prêmio Guarulhos de Literatura e Título de Cidadã Guarulhense à Luiza Cordeiro.
Cheguei à Câmara com o espírito de que o político deve servir ao povo, e não se servir da população. Não como político, mas como ser humano, sai maior do que entrei.
Guto Tavares, jornalista