Lucy Tamborino
Incidentes com cabos por vezes tem prejudicado o atendimento das unidades de saúde do munícipio. Dados obtidos pela Folha Metropolitana, por meio da Lei de Acesso à Informação, ainda revelam que a prática cresceu 171% neste ano em relação a todo o ano passado. Se em 2018 foram sete casos deste tipo, em 2019 até o mês passado foram 19 ocorrências.
Mesmo assim o maior prejuízo foi registrado em 2018, quando o valor para os reparos chegou a R$ 69,5 mil. Ao todo foram três casos de vandalismo e outros quatro de furtos que aconteceram ao longo do ano. Já neste ano, a Secretaria de Saúde não investiu qualquer valor, isto porque o custo foi coberto por meio do contrato de manutenção. Das 19 ocorrências, oito se referem a casos de vandalismos, quatro a furtos e sete a corte por linha de pipa.
Só em janeiro deste ano, a pasta teve os cabos de fibra ótica cortados, deixando-a sem comunicação com as unidades médicas da cidade, sem acesso à rede implicando diretamente no atendimento à população. Na semana seguinte foi a vez do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) na praça das Pedras, no Macedo, sofrer atentado. Na ocasião o local foi invadido durante a madrugada, as portas foram arrombadas, as salas foram reviradas e papeis, documentos e prontuários dos pacientes foram remexidos, porém nada foi levado. Devido à deterioração no local o atendimento precisou ser suspenso.
Ainda em fevereiro a Unidade Básica de Saúde (UBS) Jacy teve os cabos de fibra óptica cortados. Após ser efetuado um reparo nas proximidades da unidade, no dia seguinte, o cabo foi cortado novamente.
