As
famílias gastaram 0,36% mais com habitação em agosto, segundo os dados do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os maiores impactos no grupo foram
dos aumentos no aluguel residencial (0,32%) e na energia elétrica (0,27%),
ambos com contribuição de 0,01 ponto porcentual para a taxa de 0,24% registrada
pelo IPCA em agosto.
A energia elétrica variou desde uma queda de 2,06% em Fortaleza até um avanço
de 3,17% em São Luís. Houve reajustes tarifários em Belém e Vitória.
As variações apuradas pelo IPCA levam em consideração as tarifas praticadas,
mas também as alíquotas de PIS/Cofins, a contribuição de iluminação pública e a
bandeira tarifária.
Desde maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a
manutenção até dezembro de 2020 da bandeira tarifária verde, em que não há
cobrança adicional na conta de luz.
Ainda em habitação, o gás encanado recuou 1,67%, por conta das reduções no Rio
de Janeiro e em Curitiba. A taxa de água e esgoto aumentou 0,43%, devido ao
reajuste em São Paulo.
Também houve aumento de preços de alguns materiais de construção, como o tijolo
(9,32%) e o cimento (5,42%), que já tinham subido em julho (4,13% e 4,04%, respectivamente).
Gasto com habitação aumenta 0,36% no IPCA de agosto, diz IBGE
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