A greve dos metroferroviários e dos funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pode representar uma perda de arrecadação de até R$ 55 milhões no comércio da Grande São Paulo, estima o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP). Na avaliação de Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, o prejuízo se dá, principalmente, por reduções nas compras “imediatas” e “por impulso” dos consumidores.
“Com a restrição da circulação causada pela paralisação ficam prejudicados o que chamamos de consumos imediato e por impulso, que são os mais afetados quando há esses tipos de limitações no fluxo de clientes”, comenta Gamboa.
A greve, que ocorre nesta terça-feira, 3, tem como objetivo o cancelamento, por parte do governo do Estado, dos processos de privatização e terceirização das empresas públicas, além da realização de um plebiscito com a população sobre o tema.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do Estado, já criticou o movimento, que classificou como “político e ideológico”, e dobrou a aposta, pela manhã, ao reforçar a intenção de privatizar as companhias.