Mayara Nascimento
Atuando há mais de três décadas no segmento de educação, o Colégio Marconi oferece um projeto educacional diferenciado e forte. Com uma proposta de tratar cada aluno como único, buscam destacar as habilidades individuais e preparar os estudantes para a vida adulta.
Os alunos contam com centro esportivo, laboratórios modernos, salas com lousa digital, biblioteca, áreas de convivência, atendimento online, cursos extras, projetos sociais e ambientais, entre outros. A escola trabalha a inteligência emocional, promove palestras e cursos preparatórios para os vestibulares.
O colégio já conta com nove unidades, a Flórida I (Matriz) que atende os alunos do Ensino Fundamental II e Médio; a Flórida II, voltada para o Fundamental I; Pio XII, com aulas até o 9º ano; Santa Clara, com salas até o 1º ano do Fundamental I; Pains e Taboão, unidade exclusiva para alunos da Educação Infantil e Timóteo e Vila Augusta, que atendem todas as idades. A nona unidade é uma escola em Campinas, que não leva o nome da marca, mas é administrada pelo Grupo Marconi.
História
A Folha Metropolitana conversou com Antônio Ardis, presidente do Grupo Marconi, que contou que a escola foi criada em 1987 por sua mãe e sua irmã, focada na educação infantil. Ardis trabalhava na indústria e resolveu ajudar sua família no negócio próprio. “Eu larguei meu trabalho e apostei na escola. Elaboramos um projeto onde seria fundado o colégio. Antigamente trabalhávamos só com o infantil”, contou.
Filho de imigrantes italianos e nascido em Guarulhos, batizou o colégio em homenagem ao inventor do rádio, o também italiano Guglielmo Marconi. Lecionou para aprender e saber cobrar como gestor uma boa educação. Deu aula por 10 anos na rede estadual, da 5ª série até o 3º ano do ensino médio, nas matérias de desenho geométrico, matemática, ciências biológicas, física e química. “Peguei bastante experiência e vi quais eram as necessidades para desenvolver um trabalho de qualidade. Fui em busca de parcerias e crescimento” declarou. Viajou através do sindicato educacional de São Paulo e visitou escolas e universidades de vários países para inovar o ensino em Guarulhos.
Ensino digitalizado
As salas possuem computador para o professor e as lousas são digitais, com equipamentos de projeção a curta distância de última geração. Nos laboratórios de informática, os alunos aprendem em notebooks e tablets.
No ano passado foi implantado a Agenda digital do aluno, que funciona de forma online e os pais podem ter acesso rápido às informações da escola e tarefas de casa das crianças. “Uma hora dessas eu já sei qual é a atividade que minha filha tem que fazer quando chegar em casa, o trabalho que ela tem, quando tem que entregar, o que teve de almoço, se ela cometeu alguma coisa. Recebo antes dela chegar em casa”, contou Ardis, que antigamente não tinha o costume de olhar a agenda em papel das filhas todos os dias.
Além da agenda, o sistema de avaliação do aluno passou por transformações digitais, onde os simulados que acontecem trimestralmente são corrigidos por máquinas que computam o gabarito. O diário de classe também se transformou em eletrônico, e os professores computam as faltas diretamente no sistema.
Sistema Google Education
O Google desenvolveu um serviço gratuito para melhorar e incentivar a educação. Na escola, os alunos acessam bancos de dados para fazer trabalhos, filmes voltados para a educação, livros, vídeo-aulas e jogos como uma educação continuada. O Grupo Marconi disponibiliza o acesso à plataforma a todos os alunos
A ferramenta também possibilita criar um trabalho de forma virtual. Todos os alunos conseguem acessar o mesmo texto e contribuir simultaneamente para construir um trabalho em grupo, sem fisicamente estar presente.
“Você forma vários grupos de estudo dentro das salas de aula. O professor posta todas as atividades que o aluno precisa fazer, tirar dúvidas e publicar materiais”, contou Ardis.
Inteligência Emocional
A escola tem foco na inteligência emocional das crianças e promove palestras usando a metodologia do Dr. Augusto Cury, um dos escritores mais lidos da década, que ajuda a desenvolver o pensamento crítico dos alunos, o gerenciamento das emoções, o autoconhecimento, a escolha da carreira, entre outras funções.
A preocupação na formação humana, ética, social e, sobretudo, no desenvolvimento da sensibilidade e das diversas inteligências é sentido dentro das salas de aula. Os alunos desenham, pintam e escrevem coisas que os emocionam, que temem e situações marcantes do cotidiano. Nas reuniões trimestrais os materiais são apresentados aos pais, promovendo contato, conversa e interação entre os responsáveis e as crianças.
Imagem: Mayara Nascimento
