Guarulhos discute a importância da mobilidade sustentável no Dia Mundial sem Carro

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A Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (STMU) de Guarulhos promoveu nesta quarta-feira (22) no Paço Municipal um debate sobre a importância da mobilidade sustentável, em alusão ao Dia Mundial sem Carro. A iniciativa integra a programação de atividades da pasta em comemoração à Semana Nacional de Trânsito, celebrada anualmente entre 18 e 25 de setembro.

Para o prefeito Guti, a gestão tem essa preocupação e vem se planejando para que as pessoas possam ter de fato melhores opções de mobilidade. Guarulhos fez recentemente, por exemplo, a atualização do Plano Cicloviário da cidade. “Estamos estudando projetos de interligação de ciclovias por todo o município. Mobilidade urbana é um tema que está totalmente relacionado à qualidade de vida e a ideia é investir em medidas que visem ao bem estar da população”, destacou Guti.
Na ocasião, todos os servidores municipais foram aconselhados a deixar seus carros em casa. “É fundamental que pensemos em outras formas de locomoção mais saudáveis e sustentáveis. Andar de bicicleta, por exemplo, é uma atitude muito benéfica, pois não polui o meio ambiente, fomenta a sustentabilidade, ajuda a combater o sedentarismo e propicia uma melhor fluidez viária, uma vez que reduz o número de automóveis nas ruas”, disse o secretário Luigi Lazzuri Neto.
“Com a dependência do transporte individual esquecemos da importância do poupar por um bem comum. As fontes de energia não renováveis são prejudiciais ao meio ambiente e afetam a todos nós, se refletirmos a longo prazo. Pensar nas diferentes alternativas de locomoção traz a esperança de um futuro melhor, que se atenta ao bem coletivo e, principalmente, à nossa maior fonte de vida: o meio ambiente”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Thiago Surfista.

Cuidados
A STMU alerta que o ciclista deve andar sempre à margem direita da via e recomenda que faça uso de equipamentos de proteção e roupas chamativas que proporcionem maior visibilidade no trânsito. “A bicicleta é um veículo não motorizado de propulsão humana e o Código de Trânsito rege sobre ela. Não é permitido, por exemplo, trafegar pela calçada, somente quando o ciclista não está montado. É preciso parar no semáforo, andar pela via e seguir o fluxo dos demais veículos”, alertou a chefe da Escola Pública de Trânsito, Layla Fordelone.
A mobilidade sustentável aborda, além do uso da bicicleta, outras formas de locomoção, como a carona solidária, o transporte coletivo e até mesmo a caminhada. “Temos que incentivar cada vez mais as pessoas a deixarem seus veículos nas garagens. Se você sabe que outras duas pessoas fazem percursos muito similares ao seu, é interessante compartilhar a rota. Assim, em vez de usar três carros, vocês usam um, e ainda economizam com combustível”, pontuou o diretor de Trânsito, Hormindo Junior.
Para o educador de trânsito Roberto Pardinho, além de todos os benefícios já mencionados, abrir mão do carro possibilita ainda novas descobertas e vantagens. “Hoje eu vim trabalhar a pé. Demorei uma hora para chegar, totalizando cinco quilômetros percorridos. Já fiz isso algumas vezes e é sempre uma experiência libertadora. Quando você está caminhando consegue observar coisas no ambiente que, de carro, não seria possível. No veículo, você não aprecia a cidade, os detalhes do caminho, a beleza do trajeto. Sempre que me proponho a ir andando para algum lugar acho muito prazeroso”, contou.

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