Mayara Nascimento
Guarulhos já contabiliza 6.425 casos de dengue desde o começo do ano. De acordo com a Secretaria da Saúde, as regiões São João e Cantareira são as que registram mais casos confirmados, sendo 2.875 e 2.065, respectivamente. Além disso, há cinco casos confirmados de chikungunya e nenhum óbito. Já de zika não foi registrado nenhum caso confirmado.
A pasta esclareceu, ainda, que vem desenvolvendo diversas ações de combate ao mosquito da dengue, como a Semana de Mobilização contra o Aedes aegypti, realizada entre os dias 25 e 30 de novembro.
Além de evitar água parada, também são necessários cuidados preventivos mais eficazes para pacientes cardíacos, cujo quadro pode agravar-se caso contraiam a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
É importante lembrar que alguns remédios são contraindicados no caso de suspeita da doença, e um médico deve ser procurado de imediato. O presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), José Francisco Kerr Saraiva, explica que o risco maior refere-se aos portadores de doenças coronarianas, fibrilação atrial e próteses valvares, tratadas com o ácido acetilsalicílico (com nomes comerciais como Aspirina e AAS), de outros antiagregantes (como Clopidogrel, Ticagrelor) e anticoagulantes (portadores de próteses valvares, fibrilação atrial). Todos esses medicamentos são contraindicados por ampliarem o risco de hemorragias, potencialmente presentes nessa doença. Assim, a combinação da dengue com os remédios aumenta de maneira expressiva a possibilidade de sangramentos.
Imagem: Mayara Nascimento