A nova picape Toyota Hilux acaba de ser revelada na
Tailândia. O modelo recebeu atualizações no visual, recursos eletrônicos mais
avançados, melhorias no acabamento e motor mais forte. Boa parte dessas
atualizações já havia sido antecipada pelo Jornal do Carro.
A linha vendida no Brasil e composta pela picape
e o SUV SW4 é feita na Argentina. Os dois modelos renovados devem chegar ao
País entre o fim do segundo semestre deste ano e o primeiro trimestre de 2021.
Como não se trata de uma nova geração, mas da
segunda atualização feita no modelo atual, as mudanças não são muito radicais.
Entre os destaques, foram redesenhados os faróis, para-choque e a grade
frontal. Há ainda inéditos arcos de rodas com proteção plástica.
Perfil e traseira têm mudanças ainda mais sutis.
Há novos adesivos na carroceria e as lanternas foram levemente redesenhadas. A
maçaneta da tampa da caçamba também mudou.
A maior novidade está sob o capô. O 2.8
turbodiesel de quatro cilindros ficou mais potente e gera 204 cv, ante os 177
cv do anterior. O torque, de 51 mkgf, também está mais alto.
A Toyota mexeu na suspensão, para deixar a
picape melhor de guiar. Até então, o sistema da Hilux era notoriamente mais
macio que o de rivais como Ford Ranger e Volkswagen Amarok, por exemplo. Embora
fosse confortável, inspirava menos confiança em curvas feitas em alta
velocidade e em mudanças bruscas de trajetória.
A cabine continua quase igual à do modelo atual.
A maior diferença está na central multimídia. A Hilux finalmente ganhou um
sistema melhor e mais fácil de usar, que é compatível com Android Auto e Apple
CarPlay.
As versões de topo oferecidas na Tailândia
também têm o Safety Sense, pacote presente em outros carros da marca. Entre os
destaques há itens voltados à segurança ativa, como frenagem automática de
emergência, alerta de risco de colisão e leitor de faixa de rolamento.
Um dos destaques é o controle velocidade de
cruzeiro adaptativo. Até então, o item era exclusivo da Ranger e oferecido
também no Brasil.
SW4 TAMBÉM MUDOU
Assim como a picape, O utilitário-esportivo SW4
também recebeu atualizações no visual, além de motor mais forte e novos itens
de segurança. Vendido no sudeste asiático com o nome de Fortuner, o SUV ganhou
faróis de LEDs mais estilosos do que os do modelo atual.
Grade e para-choque dianteiros também foram
redesenhados. Na parte inferior da peça há pequenas luzes de neblina.
A dianteira do SW4 poderá ter detalhes
diferenciados conforme a versão. As mais caras virão com apliques cromados e
grade “dividida”. Atrás, as lanternas de LEDs são novas, bem como o
para-choque. As rodas também têm novos desenhos.
O motor turbodiesel é o mesmo da picape. Assim
como a tração integral com reduzida e o câmbio automático de seis velocidades,
que não mudou.
Não há informações sobre a oferta de outras
opções de motor. No Brasil a Hilux conta com três possibilidades. A
“menor” é a 2.7 de quatro cilindros flexível, a intermediária é a 2.8
de quatro cilindros turbodiesel e a “maior” é a recém-chegada V6 4.0
a gasolina.
A cabine traz as mesmas atualizações aplicadas à
picape. Isso inclui acabamento mais caprichado e novo kit multimídia.
RENAULT ALASKAN
CEO da Renault Argentina, Pablo Sibilla usou sua
página pessoal no Linkedin para publicar uma imagem da carroceria da primeira
Alaskan feita no país. A foto mostra a linha de produção da fábrica de Córdoba,
onde as unidades de pré-série da picape baseada na Nissan Frontier já estão
sendo produzidas.
Essas unidades servem para ajustar a linha de
produção e garantir a qualidade do projeto antes do início da fabricação em
série. Na Argentina, a Alaskan chegará no último trimestre deste ano. No
Brasil, a estreia deve ocorrer no início de 2021.
A Alaskan terá a mesma base mecânica da
Frontier. Tal qual a picape da Nissan, a da Renault será oferecida
exclusivamente com cabine dupla.
Haverá duas opções do motor 2.3 de quatro
cilindros a diesel. A turbo, para as versões de trabalho, gera 160 cv de
potência e 41 mkgf de torque. A biturbo entrega 190 cv de potência e 45,9 mkgf
de torque.
O câmbio poderá ser manual de seis marchas ou
automático de sete A tração é 4×4 com acionamento por meio de botão.
FÔLEGO EXTRA
204 cv é a potência máxima do motor 2.8 turbodiesel
da nova linha Hilux. Em relação ao quatro-cilindros anterior, que gera 177 cv,
houve ganho de 23 cv. O torque também foi ampliado para 51 mkgf. A tração 4×4
com reduzida e o câmbio automático de seis marchas não mudaram.
Hilux muda na Ásia e está a caminho do Brasil
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