Mais
da metade da população brasileira vivia em lares beneficiados por algum tipo de
auxílio relacionado à pandemia em agosto. Dos 211,154 milhões de habitantes do
País, 107 milhões moravam em domicílios em que ao menos uma pessoa da família
recebia alguma ajuda emergencial.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad
Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). No entanto, a proporção de domicílios que recebeu algum
auxílio relacionado à pandemia diminuiu de 44,1% em julho para 43,9% em agosto,
totalizando 30,1 milhões de lares contemplados. “Essa diferença não é
significativa (estatisticamente)”, afirmou Maria Lucia Vieira,
coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O valor médio do benefício recebido foi de R$ 901 por domicílio. Os auxílios
pesquisados incluem não apenas o auxílio emergencial, mas também a
complementação do governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e
da Renda, o que ajuda a explicar a incidência de recebimento de benefício entre
domicílios com renda mais elevada. Na Região Norte, 61% dos domicílios recebiam
algum tipo de auxílio, enquanto essa fatia era de 59,1% no Nordeste.
Os Estados com maior porcentual de domicílios contemplados foram Amapá (71,4%),
Maranhão (65,5%), Pará (64,5%); Alagoas (63,5%) e Amazonas (61,9%). Todos os
Estados do Nordeste e Norte têm mais da metade dos domicílios recebendo auxílio
emergencial, enquanto os Estados das demais grandes regiões têm menos da metade
dos lares contemplados. Rio Grande do Sul (29,2%) e Santa Catarina (24,8%)
foram os que apresentaram as menores proporções de domicílios com o benefício.
IBGE: 107 milhões de viviam em domicílios que recebiam algum auxílio emergencial
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