Da Redação
A (Infraero) deixará de ter participação no GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica até o final do ano. Além de Guarulhos, a empresa também deixará de ter participação nos terminais de Brasília e Confins. Vendendo a sua parte nesses aeroportos com expectativa de gerar até R$ 5 bilhões ao governo federal.
O responsável pela negociação será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para isso, a Infraero precisará firmar um contrato com a instituição, permitindo o leilão para vender essa participação pelo maior valor possível às outras empresas interessadas.
O contrato terá várias restrições, assim como no último leilão de aeroporto do governo federal, garantindo assim os investimentos no local ao contrário de um ágio superestimado.
As atuais concessionárias desses terminais, que detém 51% de todo o negócio, poderão das lances nos aeroportos que já administram, mas não em outros locais. Logo a Inframerica, que administra o Aeroporto de Brasília, não poderá dar lance no Aeroporto de Guarulhos, administrado pela GRU Airport. Esse tipo de leilão também permite que a concessionária “arrende” 100% do local.
O governo ainda avaliará se vai vender sua participação no Aeroporto do Galeão, mas por enquanto Viracopos está suspenso da lista, até um leilão do local ser realizado pelo governo, visto que a concessionária optou por entregar a concessão após registrar extensos prejuízos e não conseguir pagar até a outorga anual de concessão.
O valor arrecadado pelo governo, baixo na avaliação de algumas empresas, será responsável por compor o “caixa” nos próximos anos, diminuindo o déficit financeiro.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil