Lucas Canosa
Obviamente que, onde ela quiser. No entanto, gostamos muito de tê-las em quadra. É importante ver a mulher driblando o verdadeiro adversário: o preconceito. O Guarulhense aposta fielmente no time feminino de futsal procurando diminuir a tão brutal desigualdade no esporte, sobretudo futebol e derivados.
São três categorias disputando os campeonatos da Federação Paulista em uma representação da mulher da cidade, que vence obstáculos e, diante das dificuldades, continua fazendo o seu melhor.
Não diferente do futsal, estão as mulheres do nosso vôlei que, brilhantemente honram o nome do clube em diversas competições disputadas no Estado de São Paulo. Um projeto novo, porém, já vencedor e, sobretudo, arrojado, fielmente acreditado pela agremiação.
É essencial para uma sociedade igualitária que as mulheres estejam no comando de qualquer ramo em que queiram desempenhar suas habilidades. Haja vista a professora Thaiane Guardado, que adentra sua terceira temporada no Guarulhense como uma das treinadoras mais competentes do futsal paulista.
E, por fim, na enxuta diretoria do clube, contamos com três grandes batalhadoras, que são Amanda, Priscila e Valéria. Dentro ou fora das arenas esportivas, a vontade de todas se sobressai a qualquer contratempo que apareça, fazendo gestão de qualidade e criatividade, independente de recursos.
Queremos mais! Queremos ver um Guarulhense amplamente versátil e em compatibilidade com o que o século XXI exige. Queremos que as pessoas sejam reconhecidas pelos seus talentos e não pelas características. Que não esqueçamos jamais as verdadeiras causas do Dia Internacional da Mulher e qual o verdadeiro espírito da luta, com canetas na mão ou chuteiras no pé. Vamos a ela!