Lucy Tamborino
Guarulhos deve receber até o final de 2020 o Museu da Água. O equipamento deve ser instalado no casarão da rua Sete de Setembro, esquina com a rua Felício Marcondes, no Centro. O imóvel é considerado patrimônio tombado e deve passar por restauro.
A intervenção custará mais de R$ 5 milhões. “A parte interativa deve custar cerca de R$ 5 milhões, fora o investimento na recuperação e a construção de um prédio adjacente”, adiantou o secretário de Educação, Paulo Cesar Matheus da Silva, destacando a atitude pioneira na cidade. A informação foi dada na terça-feira (10) na inauguração do Centro Educacional Unificado (CEU) Itapegica/ São Rafael.
Atualmente o empreendimento está em fase de autorização das reformas, tendo passado há duas semanas por desratização. Uma empresa já atua colocando os andaimes, o que é passo inicial para início das obras.
Guti destacou, na ocasião, que o equipamento deve agregar no aspecto cultural e educacional. “Nós temos um passado muito recente e ruim com água, cerca de 90% da cidade sofria com rodízio. Havia bairros que chegavam a ter cinco dias de rodízio. É marcante para mostrar que Guarulhos venceu uma problemática. Mesmo sendo a segunda maior cidade do estado, contava com este impasse das cidades mais periféricas do Brasil”, completou.
O casarão
O casarão já pegou fogo pelo menos duas vezes, a mais recente aconteceu ainda em agosto deste ano e, a outra, em setembro de 2016. Nos dois casos não houve vítimas. Nesta última as chamas começaram em entulhos que foram descartados irregularmente dentro do terreno. Já há três anos, o térreo da casa também pegou fogo e alguns moradores em situação de rua precisaram sair às pressas. Ainda em maio deste ano, parte do muro caiu depois de um carro atingir as estruturas. O prédio histórico e tombado chama atenção para riqueza de detalhes da edificação, sendo que sua construção é datada do final da década de 1930.
Imagem: Lucy Tamborino
