Da Redação
Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional do Idoso é celebrado em todo o mundo no dia 1º de outubro e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) faz um alerta nessa data: a segurança no trânsito para a terceira idade. Entre janeiro e agosto deste ano, 19% das vítimas fatais de acidentes de trânsito no Estado de São Paulo tinham mais de 60 anos de idade. Se o recorte for feito por tipo de vítima, como atropelamento, por exemplo, esta faixa de idade passa a representar 40% do total, no mesmo período. Os dados são do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.
Respeito e educação salvam vidas
É fundamental que os motoristas e motociclistas respeitem sempre o tempo de travessia segura do pedestre, mesmo que o farol já tenha mudado de cor. Na medida em que o corpo envelhece, sentidos como visão e audição podem diminuir, assim como a mobilidade. Os cuidados na hora de atravessar as ruas também precisam ser tomados pelo pedestre, que deve sempre utilizar a faixa ou via passarela. Se for preciso, um sinal com a mão pode reforçar para o motorista que aguarde o término da travessia.
Idosos e direção
Até 30 de junho, o Estado de São Paulo tinha mais de dois milhões de idosos com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida (2.183.769, de um total de 22.282.294 condutores registrados). A legislação federal prevê que a renovação da CNH para pessoas com mais de 65 anos deve ser feita a cada três anos, ou em período menor, de acordo com a avaliação médica.
No momento de renovar a habilitação, o motorista idoso deve relatar ao médico de tráfego se mudou o medicamento de uso controlado ou se teve situações clínicas recentes como hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), para que receba a orientação adequada de como evitar uma crise enquanto estiver dirigindo, por exemplo. Outra observação a ser feita ao perito é se o motorista tem tido perda de reflexo, da visão periférica ou mesmo da mobilidade.
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