Passageiros recuperam R$ 30 mil perdidos nos trens e estações da CPTM

O governador Geraldo Alckmin durante entrega dos últimos seis trens da série 8000 para a Linha 8- Diamante, completando o lote de 36 trens adquiridos por meio da PPP - Parceria Público Privada. DATA: 23/09/2013 LOCAL: São Paulo/SP FOTO: EDSON LOPES JR/A2 FOTOGRAFIA
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Da Redação

Perder algum bem já traz uma sensação ruim. Agora, quando se trata de um dinheiro com um destino certo, é ainda pior. Entre todos os serviços, o Achados e Perdidos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também faz a devolução de valores perdidos dentro dos trens e estações. 

Para se ter ideia, só em 2018, foram achados cerca de R$ 50 mil dentro da Companhia. Destes, mais de R$ 30 mil foram devolvidos aos seus donos. E quem imagina que vai reaver seu dinheiro de volta quando este se perde entre cerca de três milhões de passageiros que pegam os trens diariamente?

É o caso da Graziela Ferreira, vendedora de 27 anos. Em uma viagem pela Linha 9-Esmeralda, a passageira desembarcou para usar o banheiro e carregar o celular. Ela acredita que, enquanto tirava o celular da bolsa, sua carteira caiu com dinheiro, cartões e documentos. A jovem só percebeu quando desembarcou em seu destino final. “Eu percebi quando eu desci em Santo Amaro, depois de fazer o trajeto. Eu nem voltei, porque eu não imaginei que ia encontrar”, afirma. 

Mas o que parecia o problema se tornou em alívio. “Na segunda-feira, eu estava indo ao banco para cancelar os cartões. No caminho, recebi uma ligação e era uma funcionária da CPTM.”. Graziela foi informada que a carteira dela havia sido encontrada e que, pelos documentos, identificaram que era dela. “Mudei de caminho. Em vez de ir ao banco cancelar os cartões, fui para a Estação Barra Funda pegar minha carteira”. 

Todos os objetos encontrados nas dependências da CPTM são encaminhados para a Central de Achados e Perdidos. Lá, eles passam por uma triagem e são avaliadas as formas de fazer contato com o proprietário, seja por telefone, e-mail ou, até mesmo, por carta. Tudo isso procurando uma forma de melhor encontrar o dono.

Todos os objetos entregues na central ficam armazenados por até 60 dias. É neste tempo que os empregados atuam para achar o dono e, quando estes não são localizados, os itens são encaminhados para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, entidade social mantida pelo Governo do Estado. No ano passado, por não ter achado os donos, quase R$ 11 mil foram encaminhados para a instituição. No caso dos documentos, a maioria é devolvida aos órgãos expedidores, e os cartões de banco são destruídos.

Serviço: Se você perdeu algum objeto e acha que pode ter sido nas dependências da CPTM, procure a Central de Achados e Perdidos, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados, na Estação Palmeiras-Barra Funda. O contato também pode ser feito pelo telefone 0800-055-0121 ou pelo e-mail usuario@cptm.sp.gov.br.

Imagem: Edson Lopes Jr A2 FOTOGRAFIA

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