O
preço dos imóveis residenciais no País continuou em alta em outubro, mesmo
perdendo um pouco do fôlego. O preço médio anunciado subiu 0,43% em outubro,
uma desaceleração frente a expansão de 0,53% registrada em setembro. Os dados
são do Índice Fipezap, pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (Fipe) com base nos classificados de imóveis em 50 cidades.
Portanto, a pesquisa computa os valores pedidos, não os valores dos negócios
fechados.
De acordo com o levantamento, a oscilação no preço anunciado dos imóveis deve
ficar abaixo da inflação de 0,79% prevista para o mês de outubro, considerando
projeções do Boletim Focus do Banco Central. No acumulado deste ano até
outubro, os preços anunciados já aumentaram 2,75%, e nos últimos 12 meses,
mostraram alta de 2,72%.
Em outubro, todas as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap registraram
elevação no preço médio de venda anunciado. São elas: Belo Horizonte (0,16%),
Brasília (0,48%), Campo Grande (1,06%), Curitiba (1,09%), Florianópolis
(0,16%), Fortaleza (0,79%), Goiânia (0,80%), João Pessoa (0,90%), Maceió
(0,60%), Manaus (1,22%), Porto Alegre (0,02%), Recife (1,68%), Rio de Janeiro
(0,39%), Salvador (0,41%), São Paulo (0,25%) e Vitória (1,16%).
Com esses resultados, o preço médio anunciado chegou a R$ 7.424 por metro
quadrado. O Rio de Janeiro lidera, com R$ 9.383, seguido por São Paulo e
Brasília, com R$ 9.265 e R$ 7.927, respectivamente.
Após anos de estagnação na esteira da crise de 2014, o preço médio dos imóveis
residenciais tem desenhado uma trajetória de alta, ajudada pela queda nos juros
dos financiamentos – o que despertou a demanda de famílias e investidores por
um apartamento a despeito da crise provocada pela pandemia.
Preço dos imóveis residenciais mantém trajetória de alta em outubro, diz Fipezap
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