Por Pedro Lacerda
A Prefeitura de Guarulhos está adotando plano de contingência para minimizar junto à população os efeitos da paralisação dos caminhoneiros, que bloqueiam várias estradas do país, em movimento contra o aumento de preço dos combustíveis.
Diante da falta de gasolina nos postos da cidade, o transporte coletivo funcionará com 40% da frota. O transporte escolar não atenderá aos alunos da rede municipal hoje, por decisão do Sindicato dos Condutores Escolares, Fretamentos e Similares de Guarulhos (SINCESG). Já a coleta de lixo será suspensa no final do dia.
A Secretaria de Transportes e Trânsito adotará a operação realizada aos domingos para atender minimamente a população na véspera do fim de semana. Já a empresa Trail Infraestrutura, responsável pela coleta de lixo na cidade, informou que, apesar de todos os esforços, não foi possível adquirir combustível para colocar os caminhões nas ruas.
Já a Secel emitiu um comunicado informando que está tomando todas as providências possíveis para que não haja desabastecimento na rede. Isso porque a greve poderá a entrega de alimentos, uniformes e o fornecimento de gás das unidades escolares.
O prefeito Guti determinou aos secretários municipais que reduzam as saídas de viaturas, visando a economia de combustível para possíveis urgências. “Estamos vivendo um momento delicado, que exige a compreensão e esforços de todos os lados. Esperamos que a situação seja resolvida o mais rápido possível para que não afete os demais serviços públicos”, afirmou.
Guarulhos sofre impactos da paralisação
Guarulhos sofreu ontem os impactos do quarto dia da greve. Tanto o Saae quanto a Proguaru não conseguiram realizar os trabalhos programados para o dia. A Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) disse que apenas 60% da frota de ônibus municipal estiveram em circulação. Ao todo, 356 veículos deixaram de circular na cidade, afetando 235 mil passageiros.
Boa parte dos postos de combustível não tinha mais diesel e nem gasolina disponível. Os motoristas que tentaram abastecer, além das longas filas, encontraram vários lugares fechados.
Foto: Pedro Lacerda