As obras do Viva Baquirivu, o Programa de Macrodrenagem e Controle de Inundações
do rio Baquirivu-Guaçu, promovidas pela Prefeitura de Guarulhos, já começaram na
cidade com o objetivo de melhorar os sistemas de drenagem e a mobilidade urbana no
município por meio de uma série de obras viárias, urbanísticas e habitacionais.
Segundo o prefeito Guti, o projeto de adequação do Baquirivu é uma das maiores
realizações do seu governo. “Esse programa vai beneficiar diretamente bairros
próximos e indiretamente toda a cidade com obras de drenagem, recuperação de vias
e a modernização do sistema de mobilidade urbana, implantação de equipamentos de
esporte, lazer e saúde. Fico muito feliz em resgatar um projeto que tinha sido
abandonado pelo Governo do Estado há alguns anos e poder garantir uma maior
qualidade de vida para a nossa população”, afirma.
O programa conta com financiamento externo na ordem de meio bilhão de reais e tem
por objetivo a redução de cheias por meio da ampliação da calha do rio Baquirivu-
Guaçu e a construção de reservatórios, recuperação de áreas de várzeas, com
implantação de parque linear, arborização, passeio público, ciclovia, pista de corrida e
mobiliário urbano, ampliação da foz do córrego Cocho Velho, melhoria de vias urbanas
e a ampliação dos corredores viários de acesso ao aeroporto internacional de
Guarulhos.
As obras incluem ainda a recuperação de vias, a modernização de corredores de
ônibus e a implantação de um parque linear de 70 mil m², entre outras ações que irão
beneficiar mais de 300 mil pessoas diretamente e a população de toda a cidade
indiretamente.
Benefícios inegáveis
As obras contemplam a canalização de 14,4 km do rio Baquirivu e uma ciclovia que irá
da estação da CPTM até a divisa com a cidade de Arujá, com cerca de 20 km. No
processo também haverá a canalização de parte do córrego Cocho Velho, a construção
de seis pontilhões e a melhoria em 13 travessias, a requalificação de 23 km de vias
públicas e a implantação de áreas de recreação e esporte com iluminação pública
sustentável, arenas esportivas, grama sintética em campos de futebol, alambrado,
iluminação, vestiários, sanitários acessíveis e área de convivência.
Haverá também a construção de dois reservatórios de retenção, um com capacidade
para 240 milhões de litros de água na confluência do córrego Tanque Grande com o
córrego Água Suja (foz do rio Baquirivu) e outro com 839 milhões de litros entre as
ruas Florestan Fernandes e Francisco Xavier Correa. Com a construção desses
reservatórios, a ocorrência de enchentes deverá ser reduzida para uma a cada 25 anos.
O programa prevê ao todo cinco reservatórios, reduzindo a incidência de uma
inundação a cada cem anos, conforme critério apontado pelo Departamento de Águas
e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo.
O projeto conta ainda com a adequação do corredor viário da rua Jamil João Zarif em
uma extensão de 3,5 km e do corredor de ônibus da avenida Natalia Zarif, com 4 km.
Haverá também a implantação do loteamento Ponte Alta II numa área de 230 mil m²
com 345 lotes residenciais, além de prédios com 378 apartamentos, áreas verdes,
implantação de Ponto de Entrega Voluntária (PEV), unidade de pronto-atendimento
(UPA), escola, quadras, área comercial e toda a infraestrutura urbana com arruamento,
pavimentação, drenagem, calçadas etc.