Da Redação
O Hospital Municipal de Urgência (HMU), mas não será fechado. Os gestores sentiram o baque da pressão popular e sindical e, ainda, tiveram de acatar liminar obtida na Justiça pelo Conselho Municipal de Saúde (CMS).
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap), Rogério de Oliveira, que é presidente do CMS, comenta: “Queriam, sim, fechar o hospital. Esse papo de fake news é furado. Os responsáveis sentiram o peso da pressão sindical e do clamor popular. A liminar foi a pá de cal na tentativa de liquidar o HMU”.
Ato – Vale lembrar que cerca de mil manifestantes ocuparam terça (31) a Praça Getúlio Vargas, em defesa da Saúde Pública da cidade. Houve, em seguida, passeata até a Secretaria de Finanças. A liminar saiu no final da tarde. A mobilização, com apoio das Centrais CUT, Força Sindical, UGT, CSB e Nova Central obteve forte repercussão na mídia.
Pedro – O presidente Pedro Zanotti Filho avalia o ato e recomenda a continuidade da luta. “O Stap manterá a mobilização e sei que o sindicalismo da cidade também tem esse compromisso. Estamos não só defendendo a Saúde Pública, mas também o emprego e a dignidade dos Servidores das unidades”, afirma.
Força – José de Barros Silva Neto (coordenador regional da Força Sindical) diz: “O protesto cumpriu sua finalidade, principalmente por denunciar os desmandos no setor e fazer os gestores recuarem na intenção de fechar o HMU”.
Alerta – Rogério alerta sobre o contrato entre Prefeitura e Gerir. “A lei impede que se exclua do contrato uma unidade, como a Policlínica Paraventi, e se mantenha o valor integral. Estamos de olho nisso.”
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